Plantão Bmfm: O melhor amigo de Marcelo, também de 13 anos, foi - TopicsExpress



          

Plantão Bmfm: O melhor amigo de Marcelo, também de 13 anos, foi decisivo para reforçar as suspeitas de crime familiar seguido de suicídio. Ele tinha um plano, segundo o amigo: “matar os pais durante a noite, quando ninguém soubesse, e fugir com o carro dos pais e morar em um lugar abandonado”. Conforme o depoimento, ele já havia repetido essa história várias vezes e voltou ao assunto recentemente. O delegado afirmou que desde segunda-feira, quando viu a cena do crime, já havia suspeitado que se tratava de um crime familiar. A primeira suspeita era de que se tratava de uma execução praticada pelo crime organizado. Mas o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luiz Marcelo Pesseghini, de 40 anos, pai de Marcelo, havia sido morto de bruços, como se estivesse dormindo. A mãe, a cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, estava de joelhos sobre a cama. A avó Benedita Oliveira da Silva, de 65 anos, e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, de 55, estavam deitadas na cama, cobertas. Marcelo estava sobre a provável arma do crime, segurando a pistola ponto 40 com a mão esquerda. Todos morreram com um tiro à queima-roupa na cabeça. Não havia mais marcas de disparo na cena do crime. “Se fosse o crime, as vítimas seriam acordadas. Os bandidos a sujeitariam aos seu caprichos. Teria havido reação, briga, gritaria e não foi isso que se evidenciou”, disse Itagiba. Um dos fatos que mais intrigou os policiais no primeiro momento havia sido o sumiço do Corsa Classic, que pertencia à mãe de Marcelo. Buscas localizaram o carro ao lado da escola em que Marcelo estudava, o que indicaria que o garoto teria dirigido o carro até o local depois de matar os pais. Uma das professoras afirmou que ele havia perguntado “se ela sabia dirigir quando era criança” e “se havia atingido de algumas forma os pais”. Para outra professora o menino contou que já tinha dirigido um buggy. Os investigadores, contudo, não tinham encontrado as chaves do carro. Na manhã de ontem, um dos peritos localizou o objeto no bolso de uma jaqueta de Marcelo, que estava na sala da casa onde o crime ocorreu. Na porta, a mochila do estudante foi encontrada, com um revólver calibre 32 dentro. A arma pertencia ao avô do garoto. As suspeitas da polícia são de que, depois de matar os familiares, o garoto chegou a levar a arma do crime para a escola. O pai do melhor amigo de Marcelo deu carona ao menino quando a aula acabou. Antes de sair, Marcelo avistou o carro da mãe e pediu ao pai de seu amigo que parasse. Foi ao carro, pegou um objeto e colocou na bolsa. “Poderia ser a arma, mas não sabemos o que era”, disse Itagiba. O garoto foi deixado perto de casa. De acordo com o levantamento dos investigadores, logo depois ele cometeria suicídio. Ainda faltam lacunas a serem respondidas na investigação. A principal delas se refere ao fato do menino ter conseguido matar os quatro familiares sem despertar nenhuma reação. A principal hipótese para explicar o feito seriam sedativos que levaram parentes a dormirem profundamente na hora do crime. Mas os exames para analisar a presença de remédios no corpo das vítimas devem demorar de 20 dias a um mês para mostrar os resultados. Ontem, o tio de Marcelo disse que ele era destro, o que mudaria os rumos da investigação, já que o revolver estava na mão esquerda, mesmo lado onde teria sido dado o tiro suicida. Itagiba, no entanto, afirmou que familiares e professores confirmaram que o jovem era canhoto. “Não temos dúvida desse fato”, disse.
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 01:51:30 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015