[Por: Leco Farias] Inspiração e conspiração, dois lados de - TopicsExpress



          

[Por: Leco Farias] Inspiração e conspiração, dois lados de uma mesma moeda, duas faces de uma mesma história, a realização e a degradação, a construção e a destruição, a alegria e a inveja são opostos que parecem se atrair e foram amaldiçoadas a seguir eternamente em uma mesma direção. Interessantes esses caminhos são, onde existir o caos certamente existirá evolução ou dificilmente resistiria a inspiração de viver outro dia e poder colher os frutos da transpiração. Pensamento particular, apenas uma reflexão, mas é triste ver como aparências se tornaram mais brilhantes doque consciências e a murmuração mais constante doque a edificação. Mas me permita um aparte, um adendo: Critica o que desconhece. Se esquece da parte em que você não aparece, não conhece a tortura de quem se vê na selva sozinho e quase enlouquece. Não viveu meus dias, não sangrou as minhas dores, não sentiu a solidão que cada vez mais te entorpece, não viveu cada maldição e certamente não entenderia nenhuma das minhas preces. No olho do furacão como sempre estive, mas o suingue eu mantive, o jogo de cintura que me permitiu calçar essas luvas, me concentrar e tentar seguir ileso nesse sempre traiçoeiro ringue. Obtive o amor daqueles que perto de mim eu mantive, mágoas me sufocaram até, mas hoje só respiro a verdade de tudo de bom que eu contive e de tudo aquilo que ainda me mantém de pé. Não mexe comigo que eu não ando só, dizia Bethânia no seu oásis de uma frase sem parênteses, homogênese, equalizado, protetor, poderoso e desvelado, continuai a olhar por mim para que eu possa nessa loucura me manter equilibrado. O mundo é malvado, predatório, inconsciente e alucinado. Um dependente químico movido a inveja e incoerência, o resultado tardio do efeito retardado. Mas existe a luz, há esperança e tem amor em cada pequenina linha da mais vibrante paisagem. O pulsar do equilíbrio, do silêncio natural e dos cheiros todos a percorrer o seu espírito. Chamo de casa aquilo o que você chama de miragem. Me deito com a paz que gravei como cada tatuagem. Continuo a eterna busca pela paz que não acaba, pelo amor que não se encerra, pelo equilibrio em cada sílaba e por cada jóia que se desenterra. Sem abra-cadabra e sem atalhos, sem batalhas não se vencem guerras e sem sangrar não se conquistam terras.
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 15:52:14 +0000

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