Poucos podem admitir que o medo, a raiva, o ressentimento e a - TopicsExpress



          

Poucos podem admitir que o medo, a raiva, o ressentimento e a mágoa, sejam “tóxicos”, responsáveis por prejuízos em nós e em nosso entorno, pois somos interconectados. Muitas pessoas acreditam que sigam as Leis Cristãs de amor e compaixão para com o próximo. Porém, o próximo a quem devemos amar não envolve apenas amigos, familiares, necessitados, pedintes de esmolas, ou irmãos da igreja. No contexto bíblico, “próximo” é uma palavra usada para englobar a todos os seres humanos, de uma forma generalizada. O perdão ao próximo significa perdoarmos sempre. Significa termos compaixão ao percebermos a influência do inimigo egocêntrico dominando os nossos adjacentes. Significa nunca guardarmos mágoas ou ressentimentos contra o próximo ou contra nós mesmos, implicando nossa posse da inocência perdida, que nos garante acesso ao presente. Pois somente livres das culpas passadas e da necessidade futura de salvação, retomaremos nossa inocência antes encoberta pelos nossos equívocos de separação. Livres de mágoas e de ressentimentos, ficamos no presente todo o tempo, encerrando o passado e parando nossa busca pelo futuro salvador. Sem encerrarmos o passado através do perdão a nós mesmos e aos nossos semelhantes, continuaremos a desfrutar apenas escassos flashes de nossa Presença Verdadeira. Como aqueles que experimentamos quando ficamos a sós, junto à natureza. Portanto, o nosso único algoz no mundo é o ego imaturo sempre a nos vestir com uma Imagem Idealizada limitada e falsa. Todos somos vítimas desse carrasco cruel e, consequentemente, somos todos merecedores de compaixão. Podemos visitar o passado para extrair a lição que ele tem para nós. Entretanto, podemos fazê-lo em nossa Presença Verdadeira, imaculados de culpas e de remorsos. Podemos fazê-lo, sintonizados com a Plenitude Magnífica que a tudo ilumina, buscando a consciência de que as nossas atitudes são ditadas pelas circunstâncias das nossas histórias de vida. Assim, saberemos que ninguém é somente bom, enquanto outro seja somente mau. Pois somos humanos e contemos toda a complexidade que a nossa condição envolve. A Nossa Verdadeira Realidade persiste incólume, jamais sendo atingida por aquilo que aparenta acontecer à nossa volta. Sem exceção, todo ser humano nasce e morre. O tempo entre nascimento e morte é relativo e não tem existência própria. Ou seja, na verdade, nada acontece. Aparentemente, estamos envolvidos num torvelinho de acontecimentos insanos, mas a Realidade Sutil e Verdadeira persiste serena e inquebrantável.
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 07:45:26 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015