Proponho algo curioso: somos nós pais detentores do verdadeiro - TopicsExpress



          

Proponho algo curioso: somos nós pais detentores do verdadeiro amor, ou ele é terreno unicamente materno? Nós pais somos alijados de toda a criação, meros ´partícipes do início de um grandioso milagre: a concepção da vida! Desde seu início, ela avança à nossa revelia, desconhece nossa existência! Somos meros expectadores de um espetacular acontecimento! Ao nascer, nosso filho ou filha mal nos reconhece, ao contrário da mãe, com quem tem total identificação, inclusive o cheiro! Não depende de nós para nada, até nos esnoba, desesperadamente gritando pela mãe quando ousamos retirá-lo dela. Mas somos pacientes, derrotados e humildes, esperamos ansiosos por um reconhecimento, por uma concessão, por mínima que seja. Os meses passam, e aos poucos vai nos dando confiança, podemos até segurá-lo nos braços, mas ele não demora para reivindicar seu lugar perto da mãe. Mas, plenamente satisfeitos, esperamos ainda o momento em que ele ou ela nos dará o braço. Para tal, muito tempo já se passou, para só então sermos dignos de confiança e podermos segurá-lo pela mão, e mostrar um mundo que o ou a espera. Mas sempre estivemos lá para protegê-lo ou la desse mesmo mundo, ou mesmo para mostrar que o mundo o ou a espera, vindo nós pais sermos aquele que poderá ajudar a melhor conhecê-lo. Mesmo assim, por mais que sejamos secundários, nos sentimos maximamente especiais, pois fomos aceitos por aqueles que minimamente ajudamos a dar vida, a dar proteção, a dar as mínimas substância para que seu dia fosse o melhor possível. Mesmo que fiquemos nesse posto, estamos sempre apostos para defendê-lo, educá-lo, e ai daquele que ameaçar sua segurança! Somos assim, secundários no início, mas nos esforçamos maximamente para sermos igualmente especiais no por vir. Uma mera promessa que nos fazem sentir o melhor dos homens. Enfim, depois de tudo isso e retornando á proposta original, será mesmo que os pais portam um amor secundário em relação às mãe. Não é uma disputa, longe disso, é o reposicionamento de um vínculo poderoso que, não raras vezes, em um olhar enviesado, fazem com que nós sejamos secundários no dia-a-dia de nossos filhos. Mas se há um dia dedicado ao pai, é porque somos devedores do dia em que a mulher nos possibilitou elevarmo-nos a tão grandioso e vitalício cargo. A eles não apenas somos sumamente gratos, mas honrados em nos possibilitar sermos melhores do que imaginávamos, sermos dignos de exercer tão sumo posto, é nesta fase que realmente descobrimos quem somos e o que verdadeiramente podemos de fato realizar..........................
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 14:31:31 +0000

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