Pálida, de uma palidez sublime, E tão sentimental que enleva e espanta: Santa Teresa de Jesus sorri-me Naquela suave palidez de Santa Há como um luar celeste que a redime No Exílio nosso onde a impureza é tanta: A religiosa luz de um claustro exprime O clarão que, cercando-a, se levanta. E vagueia por ela toda,em suma, Alguma cousa de além-vida, alguma Cousa que me é saudosamente triste... Oh a minha doce, a minha doce amada... Beija-lhe a branca face macerada A palidez de quem já não existe. Alphonsus de Guimaraens Pagando dívida rs
Posted on: Tue, 06 Aug 2013 02:06:23 +0000
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