Quais as raízes da XENOFOBIA TROPICAL que está a ocorrer desde - TopicsExpress



          

Quais as raízes da XENOFOBIA TROPICAL que está a ocorrer desde que foi anunciada pelo governo brasileiro a vinda ao país de médicos estrangeiros para atuarem no Programa Mais Médicos, sobretudo, em relação à vinda de 4.000 mil médicos cubanos, fruto de um acordo multilateral envolvendo o Brasil, Cuba e a OPAS (organização Pan-americana de Saúde). Como este não pretende ser um texto de linguagem academicista, mas sim, e como dizem os nossos jovens e adolescentes, muito pelo contrário, não vou dar rodeios, vou direito ao ponto. Dois grupos se destacam hegemônicos. Um se encarrega do discurso, outro da prática. O primeiro formado por médicos da velha guarda, os guardiães do status quo originário, paridos na velha República, uma República de poucos. Uma República na qual se vangloriam: a educação era de primeiro mundo, a saúde era de primeiro mundo e as rodadas sociais eram formadas por gente de classe. Estes herdeiros de fidalgos e nobres transpuseram da Monarquia à República os brasões e os sobrenomes, afinal de contas os únicos símbolos capazes de lhes conferir, o garbo, a elegância e a expertise própria da elite, sim, eles desde sempre se auto intitulam, “os legítimos representantes da elite brasileira”. Que bom que as últimas três décadas fez este discurso e esta retórica virarem pó e hoje serem classificadas como coisas do passado. Coitados, a pseudo elite vive hoje um lacônico DíJà vu. O Brasil mudou, isto é evidente e só não enxerga quem não quer, tornou-se um país de oportunidades. Quando digo oportunidades o faço nos níveis mais elementares e invoco diretamente o acesso à educação em todos os níveis, a saúde, ao emprego e por que não, ao consumo de bens e serviços. Falando em educação, em que pese à necessidade de melhorar os nossos índices acadêmicos do ensino básico aos níveis internacionais e estamos enquanto nação pactuados para este objetivo, fica evidente que o Brasil em três décadas fez o que parecia impossível, colocar quase 100% das suas crianças e jovens em idade escolar na escola. No nível superior hoje é fato, só não faz um curso superior quem não quer. Como diria o meu amigo Walber de Uruçuí: “Hoje filho de pobre pode ser Doutor e o sucesso continua”. E pode mesmo e você está coberto de razão meu amigo. Pra isso tem PROUNI, tem FIES, e SISU e agora também o SISUTEC. Em dez anos o governo brasileiro mais que triplicou a oferta de vagas nas Universidades Públicas, que antes era lugar de gente branca e rica, mas que hoje é lugar de todos, de negro, de mulher, de filho de trabalhador, que acolhe a diversidade, de gente que luta por um futuro melhor, por um país melhor. De gente que acredita que um país melhor é um país de todos. Mesmo na área da saúde se não temos o melhor serviço de saúde do mundo, mas temos, garantido por lei, um sistema universal, onde todos, indistintamente de contribuir ou não tem acesso ao nosso Sistema Único de Saúde. Não há no mundo inteiro, outro país, que seja capitalista, ou socialista ou comunista, que tenha um sistema de saúde nos moldes do SUS. UNIVERSAL. Ou será que eu vou precisar lembram aos céticos que antes do SUS se a pessoa não tinha o INAMPS ela era tratada como indigente e tinha que mendigar auxílio nas Santas Casas de Misericórdia. Alguns de vocês hão de querer apontar um contrassenso no que acabam de ler. Como pode estar melhor se antes era muito bom e se o que se tem hoje precisa melhorar? Simples, antes era para uma parcela ínfima da população, que nem de longe chegava a 10% do todo, só quem era beneficiado era uma pequena elite, hoje é de todos e para todos.
Posted on: Wed, 28 Aug 2013 01:44:49 +0000

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