Quem sempre acompanhou o futebol sabe que o famoso baixinho, o polêmico ROMARIO, nunca foi de ficar quieto e sempre pôs "a boca no trombone". Eleito com 147.000 votos, Romário, chegou à Câmara dos Deputados em Brasília em 2010. Eu, particularmente, fui fã incondicional do seu futebol, em 1994 foi ele quem deu a Copa do Mundo ao Brasil. Mas vamos falar sério: "Cada macaco no seu galho", lugar de palhaço é no circo e lugar de jogador de futebol é no campo ou na Rede Globo. Entrevista com o ex-jogador de futebol e agora deputado federal pelo RJ. Acompanhem abaixo um pequeno trecho que separei da REVISTA VEJA - Edição 2261 - 21 de março de 2012. Como é sua vida de deputado em Brasília? Evito freqüentar os mesmos lugares que os políticos. Na verdade, fujo deles. Não é por nada, não, mas, com exceção de um ou outro, prefiro esbarrar com essa turma só mesmo nos corredores do Congresso. Não são boas companhias? Fiz amizade com um pessoal, mas, vou lhe dizer uma coisa, ali só uma minoria de gente vale a pena conhecer. De mais de 500 deputados, uns 400 não querem saber de nada. Nada mesmo. Dão as caras, colocam a digital para marcar presença e se mandam. Vejo isso o tempo todo. Virou cena tão comum que ninguém demonstra um pingo de constrangimento em fazer o teatro. Muita gente ali ocupa cargo de líder, é tratada como autoridade, mas está no quarto, quinto mandato e nunca propôs nem uma emendazinha. Como pode? Passam anos no bem-bom do poder sem cumprir uma vírgula do que prometeram. Mas, quando vão à tribuna, os caras falam bonito que só vendo. Sobre o uso da mesma, consegui falar duas vezes porque fui sorteado. Tirando o sorteio, só dá para iniciantes como eu terem acesso à tribuna nos horários em que o plenário está às moscas. É a panelinha que manda. Mas a tribuna é um lugar muito estranho para mim. Estranho por quê? O debate não segue uma linha lógica de raciocínio porque a maior preocupação ali é dar show para a televisão. Outro dia, um deputado começou a falar sobre o salário mínimo. Aí, um outro chegou e ficou discursando sobre a ponte que tombou na cidade dele. Ou seja, a conversa não chegou a lugar nenhum. Quando pisei lá pela primeira vez, aquilo me deprimiu. Queria fugir. Pensava o tempo todo: “Cara, me meti numa roubada”. Mas fui me acostumando com essas esquisitices, estou gostando. No Brasil, falou que é político, as portas se abrem na mesma hora. Aconteceu com você? Mesmo sendo o Romário, antes eu ligava cinco, dez vezes para o Ministério do Esporte, em busca de parceria para alguns projetos, e ninguém me retornava. Agora é diferente. O poder atrai. ESTÁ AÍ, Ó! É ISSO QUE DÁ NÃO VOTAR, ANULAR, JUSTIFICAR, OU JOGAR O VOTO FORA para fazer protesto, ou votar em famosinho, né?...rs... Esse é o País que estamos preparando para as nossas gerações futuras! 2014. A MELHOR MANIFESTAÇÃO TEM QUE SER NAS URNAS. Gente Nova. "Limpar a casa"! É fácil. Procurar um candidato e analisar quem é, suas idéias, porque pleiteia a vida pública, o que faz, o que pensa, o que quer, se já fez alguma coisa, se tem nome limpo, etc. Vou afirmar sempre: EU NÃO SOU CANDIDATO, dessa vez EU VOU É VOTAR COM CRITÉRIO E SERIEDADE. Abçs, QF.
Posted on: Mon, 30 Sep 2013 07:04:46 +0000
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