RABDOMANTE Adivinhar o futuro não é tarefa para quem tem tudo nas mãos Para tal ofício é preciso perder algo de valo Outros nada podem fazer a não ser ouvir Os rumores da vinda do cego Com suas mãos sujas tateando os muros d velha urbe E poucas moedas pagam as promessas da visão De um futuro tão nublado E aquele que desceu as escadas do medo Abriu os portões silenciados pela dor Descobriu que o mundo é um favo de mal dizer Pouco aprendeu com o seu passado E todo o sofrimento riscado na carne Foram versos extintos ao amanhecer. Ricardo Nonato 25.09.13
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 02:04:50 +0000
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