RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO REDUZEM AS TARIFAS DE ONIBUS MAS - TopicsExpress



          

RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO REDUZEM AS TARIFAS DE ONIBUS MAS ANUNCIAM CORTES DE INVESTIMENTOS. (FOLHA DE SÃO PAULO) SABEMOS QUE CONTINUAM NOS ENGANANDO, ENTÃO, POR FAVOR NÃO DEIXEM QUE ENROLEM OS USUÁRIOS DO TRANSPORTE PUBLICO. Após negociação entre os governos municipal e estadual, a tarifa de ônibus, metrô e trens de São Paulo voltará a custar R$ 3. O anúncio foi antecipado pela Folha, e anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo prefeito Fernando Haddad (PT), na noite de hoje, no Palácio dos Bandeirantes. As novas tarifas começarão a valer na próxima segunda-feira (24). A integração pelo Bilhete Único voltará ao valor de R$ 4,65, mesmo para quem carregou o cartão após o aumento. Alckmin já falou que o retorno da tarifa para R$ 3 representa um "esforço" e acrescentou que serão cortados investimentos para que a mudança seja possível. Já o prefeito afirmou que "investimentos serão comprometidos" por conta disso. O governo ainda não disse quais obras serão afetadas por essa redução nos investimentos. O secretário do Planejamento, Julio Semeghini, afirmou que está estudando alternativas. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB) também fez uma entrevista coletiva na noite desta quarta-feira anunciando a redução da tarifa de ônibus. O valor que estavam em R$ 2,95 desde o início do mês volta para R$ 2,75. A Folha apurou que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversaram com Paes também, além de negociar com Haddad. PROTESTOS Desde o reajuste das tarifas, São Paulo e Rio de Janeiro têm enfrentado vários protestos, assim como várias outras capitais do país. Ontem, um grupo tentou invadir a Prefeitura de São Paulo, e promoveu uma série de saques e depredações a estabelecimentos da região central. Houve ainda pichações ao prédio da prefeitura e bandeiras hasteadas na frente do prédio foram arrancadas. Mais tarde, um grupo de pessoas ainda depredou e saqueou lojas da região central. Até a madrugada, ao menos, 63 pessoas tinham sido detidas. No Rio de Janeiro, ocorreu na última segunda-feira, o maior protesto dos últimos tempos. Policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto com um grupo de cerca de 300 manifestantes na ocasião, após a invasão do prédio da Assembleia Legislativa, que estimou os prejuízos em R$ 2 milhões. Veja a íntegra do anúncio: Alckmin Duas palavras aqui. Primeiro, nossa total prioridade ao transporte coletivo, de qualidade. Estimular o transporte coletivo que a população precisa e deseja. A segunda é o compromisso com a cidade. Nós queremos tranquilidade na cidade, que a cidade funcione, para que os temas legitimamente levantados nas manifestações possam ser debatidos com tranquilidade. Então, quero dizer aqui que no caso do metrô e do tem, nós vamos revogar o reajuste, voltando a tarifa original de R$ 3. Sacrifício grande. Vamos ter que cortar investimentos, porque as empresas não suportar e não tem como arcar com essa diferença. Então, o tesouro paulista, o orçamento do Estado, vamos arcar com os custos, fazendo um ajuste na área de investimento, apertando o cinto, mas entendo que é importante para o transporte coletivo, que é prioridade, de alta capacidade e qualidade e de outro lado para a cidade para a gente poder ter tranquilidade e debater temas legitimamente colocados. Haddad Da mesma forma, a Prefeitura de São Paulo vem mantendo contato não só com o Governo do Estado, mas também com outros prefeitos de capitais, particularmente o Rio de Janeiro, que viveu este ano uma experiência muito parecida com a de São Paulo. Ou seja, o Rio de Janeiro também adiou o anúncio do reajuste para junho e quando fez o cálculo, já fez o cálculo com a desoneração do PIS/Cofins, razão pela qual houve essa pequena confusão de cidades que tinham aumentado em janeiro e estavam baixando e de São Paulo e Rio de Janeiro que, pegos no contrapé, apareceram como cidades que estavam aumentando no momento em que uma medida provisória desonerava o transporte público. Isso foi ruim para o debate público porque sinalizou equivocadamente que as desonerações não estavam sendo contempladas e já estavam sendo contempladas, razão pela qual o reajuste foi muito abaixo da inflação acumulada desde 2011. Mas, ainda assim, a proveito do diálogo com a cidade, eu reuni o Conselho da Cidade nesta semana, ouvi todos os conselheiros, conforme eu havia dito, eu não constitui um Conselho da Cidade para não ouvir em um momento delicado e também, para que o diálogo se restabeleça na cidade de São Paulo. Nós precisamos abrir a discussão sobre as consequências dessa decisão que foi tomada para hoje a para o futuro, porque conforme o governador disse, não há como fazê-lo sem ser às expensas do investimento. O investimento acaba sendo comprometido. Então, esse debate vai ser feito agora com a sociedade, as implicações dessa medida. Portanto é um gesto de aproximação, é um gesto de abertura do entendimento, de manutenção do espírito de democracia, de convívio pacífico, que nós continuaremos a fazer com a cidade. E agora com mais responsabilidade, porque temos que explicar as consequências desse gesto para o futuro de nossa cidade. Estaremos em diálogo permanente com a população de São Paulo nas subprefeituras para que o orçamento da cidade seja repensado a luz dessa nova realidade.
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 03:04:45 +0000

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