Recomendo a leitura do artigo de Carlos Lessa "A opção - TopicsExpress



          

Recomendo a leitura do artigo de Carlos Lessa "A opção governamental por estimular a venda de veículos – houve momentos em que a entrada zero foi combinada com o pagamento em 90 prestações – possibilitou à indústria automobilística um céu de brigadeiro nesta última década, porém o “nanismo” e a hipertrofia míope e de curto prazo do investimento na cidade engendrou o caos." "É surpreendente e sintomática a rejeição da ideia do “circo” substituindo o “pão”. O futebol, alegria do povo, foi colocado entre parêntesis. Desde a mutilação do Maracanã, no Rio de Janeiro (a reforma custou 1,2 bilhão de reais para reduzir à metade o número de lugares) passando pelo Mané Garrincha (que, em Brasília, foi iniciado com orçamento de 650 milhões de reais e custou 1,4 bilhão de reais) e com os demais estádios das cidades brasileiras sendo convertidos em “casas de ópera” (onde o povo brasileiro não pode mais torcer em pé e o povão terá que pagar uma entrada cara e proibitiva), cristalizou-se, pela visibilidade e interesse do povo brasileiro pelo futebol, a dimensão de corrupção (provável) e subserviência à FIFA. O governo brasileiro abriu mão de sua soberania, ao autorizar a venda de bebida alcoólica à minoria que pode pagar ingresso; atropelou o espaço urbano atendendo à exigência da FIFA de uma circunferência de isolamento de três quilômetros em torno de cada estádio utilizado nos jogos da FIFA (essa exclusão foi anunciada pelo Ministério do Planejamento, quando propôs feriado no período dos jogos da FIFA, a partir da pergunta de como ficaria o congestionamento). O povo leu tudo isso como um imenso “conto do vigário”, que macula a paixão pelo futebol com renúncia à soberania e pretexto para processos de corrupção. O povo formou uma grande “torcida” participativa." cartacapital.br/sociedade/na-mesma-lata-de-sardinha-6035.html
Posted on: Sat, 29 Jun 2013 00:29:12 +0000

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