Revolta-me ver cidadãos, na Covilhã, a destruir uma urna de voto e os boletins. Mais a mais quando ato tão radical não resulta da fome ou de uma insuportável injustiça mas da mera agregação administrativa de freguesias. Além de um ato de prepotência perante os outros, porque lhes retira o direito inalienável de votar, é um vergonhoso insulto à nossa memória. Há, em todo o mundo, quem morra para conquistar o direito ao voto. Mas não basta conquistá-lo. É preciso preservá-lo. Sendo, se preciso for, exemplarmente duro com quem o ponha em perigo.
Posted on: Sun, 29 Sep 2013 13:40:38 +0000
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