SARAMANDAIA Todas as "esquisitices" de Saramandaia podem até ter nos causado algum estranhamento. Mas quem, neste mundo, não tem suas "estranhices"? Lá, um voava, outro era lobisomem, outra ardia em chamas, outro punha formigas pelo nariz, outro, o coração pela boca. E nós? Não temos nossas singularidades? Não temos pelo menos uma qualidade ou defeito que nos faz diferentes de todo resto da humanidade? Licença poética e realismo fantástico à parte, a novela chega ao fim e me leva a pensar na questão do respeito e da tolerância. Amar o igual é sempre fácil. Nosso desafio é amar (e respeitar) o outro, que sempre será diferente.
Posted on: Sat, 28 Sep 2013 04:52:01 +0000
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