SOBRE O EGITO PEGANDO FOGO! Minha opinião: Olhando a crise no - TopicsExpress



          

SOBRE O EGITO PEGANDO FOGO! Minha opinião: Olhando a crise no Egito chegamos a conclusão que não seria possível mais um estado muçulmano radical como queria a Irmandade Muçulmana. Não será mais possível um no Irã, um estado teocrático louco! E os não muçulmanos? O povo Egípcio foi as ruas pedir que suas diferenças de credo e cidadania fossem respeitadas. Disseram um NÃO bem grande a uma constituição muçulmana radical, contrária aos anseios da maioria da população, e a um presidente que se deu poderes absolutos, acima da lei. Dizer que o Exército não agiu como tinha que ser é pura desfaçatez. Democracia, onde não há tradição democrática, se inicia e se solidifica com ações de decência e transparência, pois é principalmente um pacto nacional que leva a isso: uma carta magna nacional de verdade. É um bem de todos os democratas e não dos que chegaram ao poder, enganaram o povo, e para se perpetuar se dão poderes. Vejam abaixo, as três razões conforme as agências internacionais, sintetizadas pela BBC. Vejam, principalmente o título "O que motivou a crise?" e tirem suas conclusões. BBC - O que aconteceu? O comandante-geral do Exército, o general Abdul Fattah al-Sisi, declarou na TV que a Constituição foi suspensa e que o presidente da Suprema Corte assumiria poderes presidenciais, na prática derrubando o presidente Mohammed Mursi. Com isso, Adli Mansour comanda o governo interino formado por tecnocratas até que eleições presidenciais e parlamentares sejam convocadas. No Twitter, Mursi chamou o pronunciamento de "golpe completo categoricamente rejeitado por todos os homens livres de nossa nação". Soldados e carros blindados rondam locais importantes do Cairo enquanto centenas de milhares de manifestantes protestam nas ruas. BBC - O que motivou a crise? O descontentamento começou em 2012, quando Mursi, 1º presidente democraticamente eleito do Egito, deu a si mesmo amplos poderes numa tentativa de garantir que a Assembleia Constituinte concluísse a nova Constituição. Desde então, houve uma cisão política no país. De um lado, Mursi e a Irmandade Muçulmana; de outro, movimentos revolucionários e liberais. Quando a nova Constituição, polêmica e escrita por um painel dominado por islamitas, foi aprovada às pressas, as manifestações em massa tomaram as ruas, e Mursi acionou o Exército. Mas enfrentamentos continuaram, deixando mais de 50 pessoas mortas. Diante da pressão, os militares deram um ultimato ao presidente, que tinha 48 horas para atender às demandas populares. Mursi insistiu que ele era o líder legítimo do Egito, e houve intervenção. BBC - Qual o caminho traçado pelos militares? Após encontro de líderes políticos, religiosos e jovens, o general Sisi disse que o povo clamava por "ajuda" e que os militares "não podiam permanecer em silêncio". Ele disse que o Exército fez "grandes esforços" para conter a situação, mas o presidente não atendeu "às demandas das massas" e era hora de por "fim ao estado de tensão e divisão". Como a nova Constituição era alvo de fortes críticas, ele suspendeu-a temporariamente. O general não especificou quanto tempo duraria o período transitório e o papel que será exercido pelos militares. Ele conclamou a Suprema Corte Constitucional a rapidamente ratificar a lei permitindo eleições para a Câmara Baixa do Parlamento, que está dissolvida, e para a Assembleia Popular. E afirmou que um novo código de ética será expedido.
Posted on: Thu, 04 Jul 2013 21:16:02 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015