"SOMOS PLAYBOYS: NÃO VAMOS PRO INTERIOR, PRA PERIFERIA, NEM - TopicsExpress



          

"SOMOS PLAYBOYS: NÃO VAMOS PRO INTERIOR, PRA PERIFERIA, NEM DEIXAMOS MÉDICOS ESTRANGEIROS IREM" Movimento "Cansei" O Retorno - Sessão Médica! #PazDasElites #OPovoQueSeLasque cascavilha.br/site/blogs/o-reacionarismo-insensivel-dos-medicos-brasileiros O reacionarismo insensível dos médicos brasileiros O passado desnecessário Os médicos brasileiros contrários à vinda de médicos estrangeiros para atuar no interior desassistido ainda não perceberam que desejam modelar o futuro com pedaços do passado de má memória até para eles. Quando a crise social e econômica bateu aqui de verdade, muitos médicos se foram em busca de alguma oportunidade nos Estados Unidos. Os dentistas brasileiros descobriram Portugal. A propagação do conceito de serem mais atualizados tecnicamente, à época, lotou seus consultórios com a clientela portuguesa. E levou mais dentistas daqui. Dos anos 1980 para os 1990, a batalha foi intensa e incessante, com envolvimento diplomático, dos governos, médicos e dentistas, meios de comunicação, entidades científicas de um lado e do outro. As relações entre os dois países ficaram difíceis. Os portugueses cobravam que os dentistas brasileiros se submetessem, para validação dos seus diplomas, a exame baseado no currículo local. Os brasileiros respondiam que o currículo português incluía, em detrimento do maior domínio técnico, matérias médicas não adotadas no Brasil. Atritos e impasse por mais de dez anos. A recusa à vinda de médicos reproduz exatamente a posição dos portugueses, à qual nenhum núcleo médico, odontológico, intelectual ou outro deu apoio no Brasil. A diferença entre os fatos de lá e os de cá está só nos motivos. Já foi dito que os médicos brasileiros defendem o seu mercado, a tal reserva de mercado. Só os portugueses fizeram isso. Os médicos daqui não querem saber do interior atrasado, não importa que mercado haja aí e que condições sejam oferecidas. Mesmo as periferias das cidades são incapazes de atraí-los no número necessário, como prova a procura para os hospitais e postos públicos. A mera recusa à contratação de espanhóis, cubanos e portugueses despreza ainda outra realidade inegável: a dos milhões deixados a sofrimentos que até conhecimentos médicos elementares podem evitar ou atenuar. Responder à proposta do governo com grosserias, como tem feito o Conselho Federal de Medicina, não disfarça outra realidade. Médicos de alta reputação e entidades científicas e de classe têm insistido na adoção, para os recém-diplomados, de exame à maneira do que faz a OAB para dar status de advogado aos bacharéis em direito. O pedido do exame é o reconhecimento de que a proliferação de faculdades tem diplomado levas de médicos com despreparo alarmante. Fonte: www1.folha.uol.br/fsp/poder/110801-o-passado-desnecessario.shtml *A imagem trata-se de uma fotomontagem que recebemos do Cascavilha (cascavilha.br/site/blogs/o-reacionarismo-insensivel-dos-medicos-brasileiros) #SaúdeSemFronteiras #PeriferiaContraDireitaRacistaFascista
Posted on: Fri, 05 Jul 2013 01:16:27 +0000

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