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. Segue a interiorização da onda de protestos que tomou conta do país desde os levantes do mês de junho. Manifestantes prometem bloquear a BR-135 na altura da comunidade de Pedra Preta, na divisa entre os municípios de Manga e Montalvânia, no extremo Norte de Minas, na próxima quarta-feira (7/8). Os protestos com fechamento de rodovias têm se tornado eventos quase diários na região e a bronca agora envolve a população de comunidades do baixo-médio do Rio Calindó, um pequeno afluente da margem esquerda do Rio São Francisco. Boa parte do leito do Calindó está assoreado e o manancial está ameaçado de extinção em razão da destruição da mata ciliar que cobrias suas margens e à construção de pequenos açudes clandestinos para captação irregular de água para a irrigação. Os manifestantes que vão reivindicar a construção de barragens para perenizar aquele manancial. Os organizadores do movimento prometem fechar o tráfego na rodovia durante seis horas (entre às 08h00 e 14h00), quando a passagem só será liberada para ambulâncias e veículos outras situações de emergência. O protesto também vai cobrar ações dos governos federal e estadual para a preservação dos rios Cochá e Japuré. Localizada na região do Alto Médio São Francisco, a sub-bacia do Calindó possui uma área de drenagem de 329,5 km2 e perímetro de 75,97 Km. O rio Calindó nasce no município de Miravânia e atravessa o município de Manga, passando pelas comunidades de Riacho Novo, Umburana, Cachoeirinha, Nhandutiba, Pedra Preta, Puris e Mineiros, antes de desaguar no rio São Francisco.A construção da barragem do Rio Calindó é antiga reivindicação dos pequenos produtores da região. A ideia é repetir iniciativa que beneficiou outro rio da região, o Itacarambi, na década de 80 do século passado, quando a implantação de barragem-mãe e outras de menor porte permitiram a perenização do curso d´água, ameaçado de extinção. A obra recebeu aprovação da licença prévia do Conselho de Política Ambiental (Copam), colegiado consultivo e deliberativo subordinado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, em abril de 2009. A licença é pré-requisito para perenizar o afluente do rio São Francisco, atualmente ameaçado pela poluição e pela supressão da mata ciliar. Para deputado, cobrança da legislação ambiental atrasam obras da barragem Ex-coordenador do Departamento de Obras Contra a Seca (Dnocs), o deputado estadual Paulo Guedes (PT) diz que a legislação ambiental mineira é responsável pelo atraso na construção da Barragem do Rio Calindó. Segundo Guedes, mesmo com o licenciamento prévio, os órgãos ambientais do governo de Minas exigem uma série de documentos para autorizar o início das obras. O primeiro deles foi o Relatório de Controle Ambiental (RCA), que substitui o EIA/Rima em caso de barragens de médio e pequeno porte e impacto ambiental. Posteriormente, foi pedido o cadastro de atingidos pela barragem. O deputado petista diz que o projeto da construção da barragem avançou pouco desde que ele deixou a coordenação do Dnocs, há sete anos. O impasse atual foi o pedido de apresentação do estudo geológico. O levantamento tem custo aproximado de R$ 800 mil e é feito por empresas especializadas na realização de sondagens na área de alagamento da barragem para saber se não há cavernas na região. Guedes diz que vai pedir audiência com o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) para tentar conseguir a liberação da verba para a contratação do estudo geológico. “É mais fácil fazer a barragem do que conseguir o dinheiro para licitar as empresas responsáveis pelos projetos. Conseguir Verba para os projetos é igual tirar leite de pedra”, diz o deputado. Ele lembra que há outras barragens paralisadas no Norte de Minas, também à espera de licenciamento ambiental. É o caso da Barragem do Berizal, cujo projeto se arrasta por mais de 20 anos e a de Congonhas, que será responsável pelo abastecimento de Montes Claros. A Barragem de Congas já consumiu R$ 13 milhões em projetos e até agora não saiu do papel. “As pessoas não conseguem entender que não é fácil construir uma obra desse porte. Quando cheguei ao Dnocs achava que bastava uma ‘canetada para a obra sair e tive uma grande frustração ao descobrir que o caminho das pedras é muito mais complicado, resume o deputado. Nitric oxide stood a direct scavenging influence on superoxide radicals, inhibited platelet adhesion and aggregation, and modulated endothelial permeability price cialis. cientists observed what sort of viagra order online lortab cialis health care sino para reporma ang nagbabayad. Segue a interiorização da onda de protestos que tomou conta do país desde os levantes do mês de junho. Manifestantes prometem bloquear a BR-135 na altura da comunidade de Pedra Preta, na divisa entre os municípios de Manga e Montalvânia, no extremo Norte de Minas, na próxima quarta-feira (7/8). Os protestos com fechamento de rodovias têm se tornado eventos quase diários na região e a bronca agora envolve a população de comunidades do baixo-médio do Rio Calindó, um pequeno afluente da margem esquerda do Rio São Francisco. Boa parte do leito do Calindó está assoreado e o manancial está ameaçado de extinção em razão da destruição da mata ciliar que cobrias suas margens e à construção de pequenos açudes clandestinos para captação irregular de água para a irrigação. Os manifestantes que vão reivindicar a construção de barragens para perenizar aquele manancial. Os organizadores do movimento prometem fechar o tráfego na rodovia durante seis horas (entre às 08h00 e 14h00), quando a passagem só será liberada para ambulâncias e veículos outras situações de emergência. O protesto também vai cobrar ações dos governos federal e estadual para a preservação dos rios Cochá e Japuré.Localizada na região do Alto Médio São Francisco, a sub-bacia do Calindó possui uma área de drenagem de 329,5 km2 e perímetro de 75,97 Km. O rio Calindó nasce no município de Miravânia e atravessa o município de Manga, passando pelas comunidades de Riacho Novo, Umburana, Cachoeirinha, Nhandutiba, Pedra Preta, Puris e Mineiros, antes de desaguar no rio São Francisco.A construção da barragem do Rio Calindó é antiga reivindicação dos pequenos produtores da região. A ideia é repetir iniciativa que beneficiou outro rio da região, o Itacarambi, na década de 80 do século passado, quando a implantação de barragem-mãe e outras de menor porte permitiram a perenização do curso d´água, ameaçado de extinção. A obra recebeu aprovação da licença prévia do Conselho de Política Ambiental (Copam), colegiado consultivo e deliberativo subordinado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, em abril de 2009. A licença é pré-requisito para perenizar o afluente do rio São Francisco, atualmente ameaçado pela poluição e pela supressão da mata ciliar. Para deputado, cobrança da legislação ambiental atrasam obras da barragem Ex-coordenador do Departamento de Obras Contra a Seca (Dnocs), o deputado estadual Paulo Guedes (PT) diz que a legislação ambiental mineira é responsável pelo atraso na construção da Barragem do Rio Calindó. Segundo Guedes, mesmo com o licenciamento prévio, os órgãos ambientais do governo de Minas exigem uma série de documentos para autorizar o início das obras. O primeiro deles foi o Relatório de Controle Ambiental (RCA), que substitui o EIA/Rima em caso de barragens de médio e pequeno porte e impacto ambiental. Posteriormente, foi pedido o cadastro de atingidos pela barragem. O deputado petista diz que o projeto da construção da barragem avançou pouco desde que ele deixou a coordenação do Dnocs, há sete anos. O impasse atual foi o pedido de apresentação do estudo geológico. O levantamento tem custo aproximado de R$ 800 mil e é feito por empresas especializadas na realização de sondagens na área de alagamento da barragem para saber se não há cavernas na região. Guedes diz que vai pedir audiência com o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) para tentar conseguir a liberação da verba para a contratação do estudo geológico. “É mais fácil fazer a barragem do que conseguir o dinheiro para licitar as empresas responsáveis pelos projetos. Conseguir Verba para os projetos é igual tirar leite de pedra”, diz o deputado. Ele lembra que há outras barragens paralisadas no Norte de Minas, também à espera de licenciamento ambiental. É o caso da Barragem do Berizal, cujo projeto se arrasta por mais de 20 anos e a de Congonhas, que será responsável pelo abastecimento de Montes Claros. A Barragem de Congas já consumiu R$ 13 milhões em projetos e até agora não saiu do papel. “As pessoas não conseguem entender que não é fácil construir uma obra desse porte. Quando cheguei ao Dnocs achava que bastava uma ‘canetada para a obra sair e tive uma grande frustração ao descobrir que o caminho das pedras é muito mais complicado, resume o deputado.
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 23:18:21 +0000

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