Sem duvida Maria Helena, vivemos uma situação realmente critica que não se equaciona apenas com médicos. O SUS esta sendo terceirizado, privatizado em todo o pais, gerido cada vez mais por OSs e muitas vezes por grupos cujo objetivo é o lucro fácil e irresponsável. Lembra-se do PAS do Maluf? Algo parecido esta ocorrendo, de norte a sul, independentemente do partido de plantão. Há uma crise de gestão, de compromisso publico e claro descaso com o cidadão - e isso já atinge também os seguros privados de saúde! Quem não tem o Sírio-libanês à disposição que se cuide. Uma alternativa seria o estabelecimento de Fundações Publicas de direito privado, onde a estabilidade seria função do desempenho e compromisso cidadão e não um direito que infelizmente tem gerado a impunidade. O Estado banca a formação de profissionais em universidades publicas e apos conclusão do curso o que se vê é sua permanência nos grandes centros e mesmo nesses locais, longe da periferia. Onde fica o retorno social do investimento do Estado? A grande maioria dos problemas de saúde e principalmente as ações preventivas não dependem de sofisticação e alta tecnologia e Cuba é um exemplo disso. A mortalidade infantil em Cuba, ao lado de outros indicadores, é inferior àquela observada nos Estados Unidos! Lá temos um “SUS” gerido pelo Estado Nacional e saúde/educação são prioridades, distante de nossa realidade, sem dúvida! A presença de médicos em áreas carentes pode gerar demandas social por condições de trabalho mais adequadas e insumos essenciais para o exercício da atividade. Não entro no mérito da forma em que se dá a contratação, que lamentavelmente é provisória e precária, situação que precisa ser corrigida, ao lado de uma série de medidas de adoção imediata. pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%ADndice_de_mortalidade_infantil
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 03:02:51 +0000
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