Sempre pensei nessa mesma linha. Em 2006, recebi umas fotos de - TopicsExpress



          

Sempre pensei nessa mesma linha. Em 2006, recebi umas fotos de uma filha de uma pessoa influente em momento íntimo com o namorado no motel (pelo menos era a chamada do email). Apaguei e respondi o email para a emissora, dizendo que o computador dela possivelmente estava com vírus. Para meu susto, ela me respondeu dizendo que não, que ela tinha mandado achando que eu ia gostar (era filha de uma pessoa, digamos, de oposição). Tentei debater a questão, e acho que teve algum resultado. Mas outra questão não foi colocada: mercantilizaram a nossa privacidade. A cultura dos BBBs e das redes sociais. As privacidades e intimidades viraram mercadorias de consumo e não são respeitadas. Em menos de uma década a cultura da violação de intimidade perdeu para o bom senso. Atitudes moralmente aceitas em determinado espaço e tempo foram usadas com a finalidade de escárnio público, todo isso como reflexo do processo da dita mercantilização do íntimo. Lembro que comentei na época da professora Jaqueline (aquela que dançou o todo enfiado no palco e foi filmado. Passou até na Globo!). Disse que aquilo era moralmente aceito naquele espaço e as pessoas deveriam deixar aquele momento alí. Fora do contexto isso poderia ser mal interpretado, com repercussões na vida pública da professora. Incrivelmente estava na mesa com pessoas de esquerda e ninguém entendeu o que eu queria dizer... Sou solidário a moça, repugno essa violação de intimidades, bem como o machismo enfronhado no caso. Muito feliz o título: É CRETINICE.
Posted on: Wed, 16 Oct 2013 07:49:19 +0000

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