Senador Luiz Henrique ataca a turma do contra de - TopicsExpress



          

Senador Luiz Henrique ataca a turma do contra de Florianópolis 08 de novembro de 2013 O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) fez um discurso inflamado durante a cerimônia de inauguração da nova sede do Sinduscon, quinta à noite, em Floripa. Ele criticou a “turma do contra” que impede o desenvolvimento de Florianópolis. Confira na íntegra: Senhoras e Senhores, Quando destruíram o Miramar do Zininho, do Daniel Pinheiro e da Neide Maria, e não o reconstruíram, sem que uma revolta se instalasse na Cidade, percebi o começo do desterro da maior vocação de Florianópolis. Depois vieram, em sucessão, outros fatos. Nesta ilha magnífica à beira-mar, as ondas vieram para a terra.Ondas do contra, do atraso, com suas espumas raivosas de idiossincrasias, de pseudo-ideologias, de antipatias, de tonterias. Ondas malfalantes e invejosas. Essas ondas malfazejas embargaram a reforma da Ponte Hercílio Luz, que, por vários meses, ficou parada. Essas ondas obtusas vem impedindo que a Ponta do Coral tenha um ícone arquitetônico, como o Buj-al-Arab de Dubai. Essas ondas de cegueira não deixam que a Barra da Lagoa tenha um complexo do tipo Nordelta, do Rio Tigre, em Buenos Aires, que é o melhor exemplo de empreendimento turístico sustentável na América Latina. Essas ondas do antanho embargam o complexo turístico da Ponta do Ataliba. Essas ondas antagônicas não querem deixar que o som e o brilho dos quiosques de Jurerê projetem Florianópolis para o mundo. Essas ondas insensatas impediram, até mesmo, o privilégio de contarmos com um show de Andrea Boccelli. Essas ondas anacrônicas estão fazendo com que Florianópolis renuncie à sua inata vocação de capital catarinense do turismo e da cultura. Lembram-se da Volvo Race? Pois bem, não conseguimos fazer com que esta Ilha fosse o belo destino sul-americano da maior e mais famosa regata oceânica do mundo. Quando Paulinho Bornhausen e Torben Grael me propuseram o patrocínio daquela regata, passei a sonhar com aqueles veleiros magníficos chegando gloriosamente aqui. E os mais de mil jornalistas que cobrem aquela copa do mundo da vela, contando sobre as maravilhas que tem que ser contadas desta Ilha sem igual beleza. Não deu. As ondas do atraso fizeram a Volvo Race ir para Itajaí, onde mais de cem mil pessoas prestigiaram o evento. Agora estão saindo de Le Havre, na França, 40 grandes veleiros, numa outra grande regata cujo destino não é Florianópolis, mas Itajaí. No ano que vem, outra grande competição com dezenas de velejadores latino-americanos, vem a Santa Catarina. Em 20l5, volta a Volvo Race. Nenhuma para Florianópolis.Todas para Itajaí. Em fevereiro, Vilfredo Schürmann, menino criado na rua Bocaiúva, filho de grande craque do Avaí, sai, com o novo barco Kate, para uma viagem de circum-navegação mundial, repetindo o itinerário da frota chinesa que, 70 anos antes de Colombo, esteve na América e voltou para o Oriente pelo Estreito de Magalhães. Vai levar milhares de pessoas ao cais, na sua despedida. Em que cais? No de Itajaí. Florianópolis tem 54 praias maravilhosas. E nenhuma marina. A Nova Zelândia, para falar de um lugar que fica no fim do mundo, tem 41. Mas, Santa Catarina tem uma. Na Capital? Não! Em Balneário Camboriú. Aqui virou crime querer fazer campo de Golfe. Voltemos a falar da longínqua, da remota Nova Zelândia. Lá tem 400, todos com 18 buracos, recebendo turistas endinheirados de todo o mundo. Portugal tem dezenas. Nove deles são aclamados como os melhores campos de golfe da Europa. E eles é que são burros! Eu acumulei, como Governador, várias frustrações. Já falei do embargo às obras de reforma da Ponte Hercílio Luz. Vou falar de outros casos trágicos. Quis levar todo o Governo para a SC-401. Não consegui, da Câmara Municipal a licença, a tempo, para construir duas torres de 12 andares no Centro Administrativo, o que geraria uma grande economia de aluguéis, de energia, de veículos e combustíveis. E ajudaria a descongestionar o centro. Quis implodir a Penitenciária da Agronômica prá reduzir a criminalidade, trocando aquela área, que se tornou nobre, pela construção de duas penitenciárias longe da Capital. Passei oito anos, tentando a licença. Não consegui. Foi tanta gente atrapalhando que levei cinco anos para conseguir entregar o Teatro Governador Pedro Ivo. Em Joinville, como Prefeito, construí um quase igual em apenas 154 dias! Assim, Florianópolis vai transferindo para outras regiões a sua vocação de pólo cultural e turístico. E a Costa Esmeralda, do eixo Itapema/Balneário Camboriú/Itajaí vai tomando a dianteira.  Não acreditei quando li que o Paradouro da Revista Caras vai ser feito em Itapema. Eu o imaginaria na Costa da Lagoa ou em qualquer outro relicário ecológico da Ilha. Mas não, as grandes personalidades do jet-set nacional e internacional irão para Itapema, desconhecendo Florianópolis. Com Aldo Luz, Martinelli e Riachuelo, Florianópolis foi, várias vezes, campeã brasileira, sul-americana e pan-americana, remando prá frente. Hoje, a Ilha está remando prá trás. Não deixemos nos dominar pelos ventos do atraso!
Posted on: Fri, 08 Nov 2013 22:44:35 +0000

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