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Sobre Almas Gêmeas.... "_ Bem, tenho a impressão de que já a conheço, pois me identifico muito com a senhorita. _ Sim, Kangyur, já nos conhecemos de vidas passadas e dos períodos intervidas. _ Perdão, mas como sabe disso? _ O Mestre que me treinou desde a infância avisou-me de que eu encontraria minha alma gêmea caída no deserto e que, se eu não a salvasse, nenhum de nós dois chegaríamos ao nosso objetivo. Então, quando o vi caído, sabia que se tratava de meu complemento divino. Somos consortes, Kangyur. Somos feitos da mesma essência espiritual, divididos em dois gêneros, masculino e feminino, e juntos formamos um par perfeito. Nesse momento, Kangyur pensou que poderia ficar louco. Seria uma declaração de amor? Contudo, ela falava de uma forma não emocional, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Ele estava boquiaberto, pasmo, pois sentiu que seu amor por Serina era correspondido. Ela continuou: _ Assim como Rama precisava de Sita, Krishna precisava de Radha, para cumprir nossa missão precisamos um do outro. Devemos agradecer ao Plano Espiritual, pois é muito raro duas almas gêmeas encarnarem ao mesmo tempo, em corpos físicos saudáveis, e ainda se encontrarem na mesma vida. E então Kangyur pensou que, se ele tivesse ficado mais um dia na casa do Senhor Chang Po ou mesmo na sua casa, jamais a teria encontrado. Então, com a doçura que lhe era característica, ele disse: _ Entendo tudo o que a senhorita disse, mas fiz o voto do bodhisattva e, embora você seja a pessoa mais bela que já vi no mundo, eu não posso me casar. Peço desculpas se a decepcionei. Serina disparou uma enorme gargalhada: _ Quem aqui falou em casamento, Kangyur? Está louco! Sou uma sacerdotisa, também preciso manter meus votos. Não confunda as coisas, meu amigo. As almas gêmeas encontram-se para cumprir uma missão espiritual, e isso nada tem a ver com um relacionamento romântico. Em alguns casos até pode acontecer, mas nós dois nos encontramos para aprendermos um com o outro, porém sem apegos. Pertencemos à mesma alma-grupo e, nessa individualidade em que estamos agora, como Serina e Kangyur, existem informações que estão com você e outras que estão comigo. Precisamos trocar, compartilhar um com o outro. Kangyur ficou pensativo. Ela continuou: _ Você aceita passar uns tempos em minha casa, na Índia, para que possamos aprender um com outro? _ Sim, senhorita Serina, mas antes preciso dizer-lhe uma coisa. Kangyur apertou a boca, espremeu os olhos, sua pressão aumentou e ele achou que teria uma síncope, quando rapidamente disparou: _ Estou apaixonado pela senhorita. Cada vez que sua face vem em meu pensamento, minha fisiologia se altera e fico muito nervoso, desequilibrado. _ Fique tranquilo, Kangyur. Isso vai passar. _ Como pode ter tanta certeza? _ Eu fui preparada desde criança pelo meu Mestre para esse momento e você sequer sabia que ele aconteceria. Foi pego de surpresa; aos poucos você vai acostumar-se. É tão bom encontrar nosso par que não cabemos dentro de nós mesmos, e o chacra manipura (umbilical) reage a isso com o mecanismo da paixão, que é instintivo. Como esse é o chacra do poder, ele literalmente quer apoderar-se do objeto de desejo, que nesse caso, sou eu. Não se culpe por sentir desejo; apenas controle sua mente para que seu chacra manipura se equilibre e pare de reagir instintivamente. Mas vá se acostumando com a idéia, pois tenho muitas coisas a lhe dizer. _ A senhorita já se apaixonou? _ Não. Já dominei essa questão em uma vida passada. A paixão é um mecanismo da natureza que atrai magneticamente duas almas que precisam resgatar carmas, harmonizar-se e se reconciliar. A paixão serve apenas para isso. Como nós dois não temos carmas um com o outro, mas precisamos realizar nosso dharma, fique calmo, pois essa emoção instintiva vai passar...." O Caminho do Buscador Patrícia Cândido
Posted on: Mon, 23 Sep 2013 21:05:43 +0000

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