Surplus, uma produção de 2003 do diretor Erik Gandini. "Porque as pessoas vão as ruas e tentam protestar e fazer algo, está não é uma violência sem sentido. Sem sentido é ficar sentado, usando drogas, assistindo televisão e então você arranja um trabalho, e se submete a ele. Para mim isso é violência... Danos conscientes à propriedade ou a destruição da propriedade é necessário. Isso quebra com a lógica da política "usual". O que você consegue protestando, segurando uma faixa como de costume? Tenho visto isso há décadas e isso não muda nada. As pessoas não prestam atenção. Porque prestariam? Não vale apena. Mas quando as pessoas lutam, isso é alguma coisa. Isso sim chama atenção, e deveria, pois é real. Isso não é apenas um jogo simbólico como: "Me sinto bem, tenho minha faixa." Bom, não estou nem ai pra isso. Se isso fosse válido, se não fosse ineficaz. Eu preferiria muito que fosse pacífico. Ninguém seria colocado em perigo. Ninguém seria machucado ou preso. Ninguém seria atingido na cabeça pela polícia. Nem mesmo uma janela seria quebrada. IDEAL. EXCETO PELO FATO DE ISSO NÃO DAR CERTO. A propriedade corporativa é o alvo mais óbvio na minha opinião. Bancos, lojas caras, redes como Starbucks e aí por diante. As pessoas entendem que são parte do sistema global, parte desta abusiva, padronizada, forma destrutiva que esta acabando com todas as diferenças, toda liberdade. Danos a propriedade, destruição da propriedade... Dano à propriedade não é violência. Você não pode violentar um prédio ou uma janela. É muito diferente para nós a questão de violência. Isso não é violência, a não ser que você esteja advogando ataques individuais... O que não fazemos!" - Entrevista do Filósofo e anarco-primitivista americano John Zerzan, neste documentário. youtube/watch?v=YbpmWeymWWw
Posted on: Sat, 17 Aug 2013 07:01:32 +0000
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