SÍNDROMES DA VIDA - 01 O trabalho de hoje · Conselhos - TopicsExpress



          

SÍNDROMES DA VIDA - 01 O trabalho de hoje · Conselhos para aproveitar este estudo meeu.br/ceu/conselhos-para-aproveitar-este-estudo/ Nós hoje combinamos de conversar sobre o sofrer. Por isso vamos falar sobre isso agora. No entanto, durante a nossa conversa de hoje, eu gostaria que vocês, muito mais do que prestassem a atenção em como resolver problemas que lhes levam ao sofrimento, como fazem sempre, prestassem atenção ao que vamos conversar sob o aspecto de como o problema é criado. Passo esta orientação porque é muito mais simples alcançarem a felicidade sabendo como o problema é criado do que terem uma adquirirem uma receita para solucionar cada problema. Na verdade, vocês são meio burrinhos. Se a vida muda uma palavra do problema que estão acostumados a viver, já não conseguem resolvê-lo, apesar de já terem resolvido casos semelhantes anteriormente. Por isso faço esta orientação: é muito mais importante conhecer como o problema e o sofrimento começam, de onde eles nascem e como eles são trazidos para a consciência de vocês do que formarem um guia de como se solucionar determinado problema. Se alcançarem a consciência sobre a formação dos problemas fica mais fácil resolvê-los. Se vocês aprendem a entrar fundo na origem do problema, podem mais facilmente resolvê-lo. Por isso queria que prestassem muita atenção na conversa de hoje sobre este aspecto. Outro ponto importante: quando não entenderem qualquer coisa do que estamos falando, por favor, intervenham e peçam para explicarmos novamente aquele ponto. Faço esta orientação para que fique bem clara a origem do problema, Este outro aspecto também é importante porque, como veremos, o problema começa muito distante de onde vocês imaginam que eles se iniciam. A origem dos problemas de suas vidas está muito longe de onde vocês imaginam que eles começam. Ao longo de nossos trabalhos as pessoas me relataram muitos problemas, mas tudo o que sempre me falaram que era causa do sofrimento atual, na verdade tratava-se de mera conseqüência de outra coisa. A origem do problema que me era relatado estava em outro aspecto da vida e as pessoas não compreendiam isso. Por isso a importância de se conhecer a verdadeira origem dos problemas ao invés de ficar se tentando adquirir uma fórmula para se libertar de um determinado problema. Se você aprende a libertar-se destas coisas, não viverá as conseqüências e por isso se tornará mais fácil libertar-se do sofrimento. Agora, querendo resolver problema por problema nada resolverão. Ficou claro? Então, vamos começar nossa conversa de hoje. · Mergulhando na vida meeu.br/ceu/mergulhando-na-vida/ Participante: pode explicar um pouco melhor? Em parte entendo o que o senhor está falando, mas quando no dia a dia presto atenção em mim mesmo, acabo vendo que já fiz o que não deveria fazer. Agora a pouco você me disse algo que podemos usar para explicar melhor o que falei. Quando lhe perguntei como estava a sua vida, você me disse que imaginava que tudo ia bem até que em um determinado momento chutou o pau da barraca e não gostou de ter feito isso, ou seja, sofreu por conta deste acontecimento. Sofreu porque imaginou que a sua vida estava caminhando para frente, no sentido de estabilizar a felicidade, e acabou verificando que isso não era real. Usando este exemplo, lhe pergunto: é o andar para trás que lhe causa sofrimento? Participante: não. É o eu achar que já atingi um ponto na questão da melhoria íntima, o ponto de não me deixar levar por aquele sofrimento, e quando vejo ainda ajo da mesma forma que antes. Isso é o que você acha que é a razão do sofrimento, mas não é verdade. O seu sofrimento por não ter reagido da forma que estabeleceu como certa não é a causa do seu sofrimento. Na verdade, isso já é conseqüência de alguma coisa. Conseqüência do que? Conseqüência de algumas idéias suas... Para explicar o que estou falando, vou usar o exemplo que sempre uso: alguém lhe chamar de feio. Se alguém lhe chama de feio e isso causa uma contrariedade, o que lhe desgostou não foi o que foi falado por outra pessoa, mas sim o fato de que você quer que os outros lhe chame de bonita. Ou seja, o sofrimento não nasceu pelo que você ouviu, mas sim por algo dentro que foi afetado e com isso houve uma reação sofrida ao que aconteceu. Por isso sempre afirmo que o problema não está no fato de ser chamada de feia. O sofrimento oriundo do fato de alguém lhe chamar de feia já é resultado de alguma coisa. É sobre este algo mais que vamos conversar muito forte hoje. Faremos isso para que vocês possam cortar o mal pela raiz. Se compreenderem o que vamos falar, pouco importa se alguém lhe chame de feia, de bonita ou de qualquer outro adjetivo, nada lhe afetará. Participante: acho que o que nos faz sofrer é a ofensa. Até concordo, mas onde nasce o sentir-se ofendido pelo que outra pessoa falou? Será que é nas palavras que ela usou? Não, a ofensa não existe pelo fato de você ter sido qualificada de alguma forma. Na verdade, ela se inicia no seu anseio de ser chamada de bonita. Se não tivesse este desejo, não se ofenderia quando alguém lhe chama-se de feia. É chegar a esta conclusão que estou chamando de mergulhar na vida. Mas, este pequeno mergulho que fizemos ainda está muito no raso. Precisamos nos aprofundar muito mais para poder estancar a fonte do sofrimento. Por isso, lhe pergunto: porque você quer ser chamada de bonita? Participante: acho que é porque ser tratada desta forma me traz uma sensação boa. Isso. Sim, um dos motivos pelo qual alguém sofre quando é contrariado é o fato de o que foi dito não lhe trazer uma sensação boa. Por isso existe internamente uma expectativa de viver o que se acha que pode trazer felicidade. Quando isso não acontece, há uma reação interna de sofrimento. Mas, tudo isso ainda está muito no raso. Por isso, oriento: não parem por aí Quero que vocês mergulhem no mar dos pensamentos e explorem o que há abaixo da formação mental que diz que você deve esperar que os outros não lhe contrarie. Abaixo do fato de querer ser chamada de bonita, sempre há algo mais que é usado para lhe causar sofrimento. · A obrigação de fazer meeu.br/ceu/a-obrigacao-de-fazer/ Participante: eu sei. Já aprendi muito com tudo que ouvi do senhor. Já aprendi que devo respeitar um pouco mais os outros, por exemplo. Acontece que tem hora que ainda vôo no pescoço de algumas pessoas. Voar no pescoço de alguém não é problema. O problema é aceitar que tem ou não que voar. Participante: vocês mentores sempre falam isso para mim. Por isso eu queria ser calma e mansa, mas não consigo. Você queria ser desta forma, mas não consegue ser. Para mergulharmos nesta questão lhe pergunto: porque você quer ser calma e mansa? Participante: porque eu tenho este ideal. É aí que você se engana. Não é você que tem este ideal e por achar que é você que o tem que surge o problema. Sim, existe dentro de você um ideal, um rótulo, uma postura que é considerada como verdadeira. No entanto, quem a considera assim não é você. Na verdade, você apenas adotou estas idéias como sendo suas. É por isso digo que precisa descer mais ainda na análise da origem do seu problema. Será sobre esta questão que está mais profunda do que as suas conclusões que vamos falar hoje. Participante: para mim isso será importante, porque sofro muito por conta disso. Muitas vezes sei que estou ferindo a pessoa com minhas palavras, mas não consigo parar. Dói muito saber que está se ferindo os outros e não conseguir parar de agir daquela forma. Vou lhe dizer uma coisa. Nas últimas semanas uma pessoa já me pediu diversas vezes para sair deste grupo. Por quê? Ela me disse que quer fazer isso porque acha que não consegue colocar em prática aquilo que falo. A esta pessoa e a muitas outras que me dizem a mesma coisa eu pergunto: quem disse que se tem que colocar em prática o que eu falo? Esta pessoa que me falou recentemente em querer sair afirmou que precisa fazer isso porque quando aparecem notícias ruins na vida dela – e foram algumas nas últimas semanas – apesar de tudo o que ouviu, ela sofre. Eu respondi: e dai? Quem disse que você não pode sofrer quando recebe uma notícia ruim? Eu? Nunca falei isso. O que sempre afirmei foi que vocês não podem fazer é sofrer porque estão sofrendo, Nunca disse que não podem sofrer quando recebem determinadas notícias ou quando acontece alguma coisa que contraria vocês. O problema é que vocês sempre que ouvem algum ensinamento criam um padrão que acham certo e quando ele é quebrado sofrem. Você, da mesma forma que aquela pessoa, me diz que não pode ferir os outros, mas quem disse que não pode? Eu? Nunca falei isso... Como eu poderia dizer que você não pode ferir os outros se o Espírito da Verdade diz que o ser assume um corpo para sob as ordens de Deus realizar o que é necessário ao outro (pergunta 132 de O Livro dos Espíritos)? Se eu sigo este mestre, como posso dizer que você deve ter controle do que faz a quem convive? Acreditando, como eu acredito, no que o Espírito da Verdade ensina, jamais poderia lhe ensinar a deixar de ferir alguém que Deus sabe que precisa do ferimento. O que posso lhe ensinar é que ao vivenciar este acontecimento não pode sofrer. Só isso. Portanto, os meus ensinamentos não têm o objetivo de criar um padrão de ação. Mas, a questão ainda vai mais fundo: não tem o objetivo de criar nenhum padrão de reação. Quando falo que você não deve sofrer por pular no pescoço de alguém que lhe contrarie, também não estou criando uma obrigação. O que estou fazendo é lhe mostrar um caminho. O que estou dizendo é que você pode libertar-se deste sofrimento. Jamais disse que você pode se libertar da prática da ação. Agora, se você sofrer por causa disso, o que posso fazer? Nada. Jamais vou lhe dizer que você é culpada por sofrer. O que lhe digo é que o sofrimento é inevitável e se você quer mudar o seu padrão emocional precisa reagir ao sofrimento que surge na sua mente. Só isso. É para que você mude o seu corriqueiro padrão emocional de sofrimento que ensino que precisa ter a consciência de que não pode fazer nada que o outro não mereça. Que deve conscientizar-se de que por conta dos objetivos da encarnação você pulou no pescoço dos outros. Deve ter a consciência de que se isso aconteceu era o que precisava ocorrer, porque Deus assim comandou. É por isso que ensino que o seu sofrimento não nasce do fato de ter pulado no pescoço de alguém, mas sim porque tem um padrão do que é ser boa e por conta dele não pode agir de determinada forma. Só isso... Mas, lhe pergunto: de onde vem este padrão? É sobre isso que vamos conversar. Isso porque na hora que você entender que não existe este padrão que quer seguir, pode parar de sofrer, mas enquanto isso viverá o mesmo padrão emocional de sempre. · A preocupação dos seres espirituais meeu.br/ceu/a-preocupacao-dos-seres-espirituais/ A preocupação dos seres espirituais – e a minha também – não é com o que vocês fazem, mas sim com o sofrimento que vocês vivem. Eu sempre disse que a minha preocupação não está com o que vocês fazem, mas sim na capacidade que possuem de sofrer pelo que fazem. Isso porque o objetivo da vida é ser feliz... Para mostrar a minha preocupação com vocês, vou contar um caso que ocorreu neste tempo que estamos em contato. Lembro de uma pessoa que me dizia que, por conta de uma desavença, ela acabava fazendo fofoca de algumas pessoas no seu ambiente de trabalho. A esta pessoa sempre respondi que não estava preocupado com o fato dela ter falado dos outros, mas sim com a capacidade de sofrer por conta deste ato. Porque falava assim? Porque não condeno a fofoca que uma pessoa faz de outra? Porque sei que ninguém tem o controle da vida. Este é o primeiro aspecto que vocês precisam entender. Para que possam entendê-lo, vou, então, começar a nossa conversa de hoje.
Posted on: Tue, 16 Jul 2013 14:33:47 +0000

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