TRAIDOR JUDEU CONVERTIDO É “HOMENAGEADO” PELA ABI-RJ Um dos - TopicsExpress



          

TRAIDOR JUDEU CONVERTIDO É “HOMENAGEADO” PELA ABI-RJ Um dos crimes mais odiosos na tradição judaica é a delação, e Mordechai Vanunu, homenageado pela Associação Brasileira de Imprensa , delatou supostos segredos do Estado de Israel. O EVENTO: A ABI realizou no dia 20/9 cerimônia em homenagem aos que se destacaram por serviços prestados aos direitos de cidadania e à informação. Para tanto, criou a Medalha de Direitos Humanos para agraciar o australiano Julian Assange, do WikiLeaks; os americanos Edward Snowden, profissional de TI que divulgou os programas de vigilância de comunicações do governo de seu país; Glenn Greenwald, advogado que publicou as informações de Snowden no The Guardian; Bradley Manning, soldado acusado de vazar documentos sobre a atuação americana no Iraque e no Afeganistão; Aaron Swartz, programador que participou da fundação do Creative Commons; e o marroquino Mordechai Vanunu, técnico nuclear que revelou informação sobre o programa nuclear de Israel. A notícia está no link: jornalistasecia.br/edicoes/jornalistasecia915dc18.pdf?__akacao=1596380&__ akcnt=2d4c4a10&__akvkey=4c1d&utm_source=akna&utm_medium =email&utm_campaign=Jornalistas%26Cia+--+Edi%E7%E3o+915+%28cortesia%29 QUEM É VANUNU: Vanunu nasceu em Marrakech, Marrocos, em uma família judia; seu pai era um rabino. Em 1963, aos nove anos, emigrou para Israel com seus pais e onze irmãos, amparado pela Lei do retorno. Completou seus três anos de serviço militar na unidade de sapa nas Forças de Defesa de Israel, como sargento. Depois de concluir o serviço militar, Vanunu estudou filosofia na Universidade Ben-Gurion do Negev, onde passou a criticar as políticas governamentais de Israel, formando um grupo chamado "Campus", junto a outros quatro estudantes judeus e cinco estudantes árabes. Vanunu admirava Evron Pollakov, um de seus professores, que se negara a prestar o serviço militar no Líbano, durante a ocupação israelense, e fora preso por isso.3 Vanunu também integrava um grupo chamado "Movimento para o Avanço da Paz". Ele nunca se graduou. Entre 1976 e 1985, trabalhou como técnico no Centro de Pesquisas Nucleares de Negev, localizado no deserto de Negev, ao sul de Dimona. Agências de inteligência internacionais estimam que Israel desenvolvia armas nucleares já na década de 1960, embora o país sempre tenha mantido uma política ambígua, nem afirmando ou negando a existência de armas atômicas. Foi durante seu período de serviço nas instalações nucleares de Negev que um dos grupos de esquerda do qual Vanunu participara protestou contra o ataque israelense ao reator nuclear iraquiano de Osiraq. Vanunu foi dispensado dos serviços do Centro de Pesquisas Nucleares em 1985. Acredita-se que nesta época ele já estaria bastante perturbado pelo programa nuclear israelense. Partiu para o Nepal, considerando uma possível conversão ao Budismo, indo depois para Myanmar e também para a Tailândia. Em 1986, partiu para Sydney, Austrália, morou num albergue e trabalhou como lava-pratos e taxista. Começou então a participar dos cultos da igreja anglicana local. Lá conheceu o reverendo John McKnight, que trabalhara com sem-tetos e viciados em drogas, e converteu-se ao Cristianismo. Foi batizado como John Crossman pela Igreja Anglicana Australiana, afastando-se de sua família. Em Sydney, também conheceu Peter Hounam, um jornalista do The Sunday Times, de Londres. No início de setembro de 1986, Vanunu viajou para Londres com o jornalista Hounam e, violando seu compromisso de não revelar nada do programa nuclear israelense, desvelou o que sabia a respeito do assunto ao jornal The Sunday Times, entregando inclusive fotografias que havia tirado secretamente durante sua estada em Dimona. Desconfiando das afirmações de Vanunu, o diário inglês decidiu investigar o caso mais a fundo [1]. Aparentemente frustrado pela demora em publicar suas revelações, Vanunu contatou um jornal rival, o tablóide The Daily Mirror, que pertencia a Robert Maxwell. Vanunu foi delatado aos israelenses pelo serviço secreto britânico. Acredita-se que Robert Maxwell o tenha denunciado. Também é possível que os israelenses tenham tomado conhecimento dos fatos pelas investigações realizadas pelo Sunday Times, que contatara a embaixada israelense em Londres atrás de evidências que corroborassem a matéria. O governo israelense tinha um bom relacionamento com a Primeira Ministra Margaret Thatcher. Para evitar embaraços, foi preciso tirar Vanunu do Reino Unido por sua própria vontade, para depois sequestrá-lo. Em 30 de setembro, a agente da Mossad, Cheryl Bentov, disfarçada de turista norte-americana, convenceu-o a voar para Roma para um passeio de fim de semana. Já em Roma, agentes da Mossad sedaram Vanunu e o levaram de volta a Israel num navio cargueiro. Em 5 de outubro de 1986, o jornal The Sunday Times publicou a história na primeira página sob a chamada: "Revelado: os segredos do arsenal nuclear de Israel". Vanunu foi julgado em Israel por traição e espionagem. O julgamento foi secreto, realizado no Distrito Judicial de Jerusalém perante o Chefe de Justiça Eliahu Noam e os juízes Zvi Tal e Shalom Brener. Não lhe foi permitido contato com a mídia, mas ele escreveu detalhes de sua captura (ou, mais precisamente, do seu seqüestro) na palma de sua mão e, enquanto era transportado para a prisão, mostrou-a pela janela do automóvel para que os jornalistas a vissem. Em 7 de fevereiro de 1988, a corte o sentenciou a 18 anos de prisão, contados a partir do dia de sua captura. O governo israelense se negou a publicar a sentença até 1999, quando deixou que se publicassem trechos dela no jornal israelense Yedioth Ahronoth. A pena de morte em Israel só é cabível em circunstâncias especialíssimas. Em 2004, o ex-diretor do Mossad, Shabtai Shavit, relatou à agência de notícias Reuters que a hipótese de "execução extrajudicial" foi considerada à época do julgamento, mas acabou rejeitada porque "Judeus não fazem isto com outros judeus" .
Posted on: Tue, 24 Sep 2013 12:16:33 +0000

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