Tabu sobre os partidos Quando a mobilização destrói as - TopicsExpress



          

Tabu sobre os partidos Quando a mobilização destrói as comportas do imobilismo, o rio das mudanças políticas finalmente se liberta. Nossa história trouxe um medonho paradoxo político num contexto expresso no apartidarismo, no patriotismo e na abordagem moralista da política. Alargando o rol das reivindicações e, assim, dificultando a leitura do curso de seu desenvolvimento. A abordagem moralista da política naturalmente trouxe como sua aliada, a desilusão para com os partidos, expressado no apartidarismo e no patriotismo que acabaram instalando um silencio generalizado sobre o modus operandi dos partidos e de que contribuição estes trouxeram-nos. Grave problema se encontra no apartidarismo, já que este cria um vácuo em todo nosso sistema político, levando-nos a um imenso terreno de incertezas em razão do futuro, esvaziando assim a política de obter qualquer chance que venha a inundar suas causas. Efeito Naufrágio Considerando que o apartidarismo por força do patriotismo está causando um silêncio generalizado por parte do eleitorado com si, silêncio este causado pelo atrito que o assunto sobre partidos ainda impõe sobre o povo, e que acaba causando uma espécie de pânico sobre ele, como o pânico que ocorre na bolsa de valores (quando uma empresa está se desintegrando, e seus proprietários vendem todas as suas ações na tentativa de sair ilesos de prejuízos financeiros.) – este pânico assemelha-se ao que vem ocorrendo com o individuo apartidário e que vem causando uma polarização sobre o eleitorado que poderá descambar numa perigosa vingança por parte do povo para com os votos, sobre a forma de: O voto em branco, o voto nulo, o não voto. Causando assim uma situação desastrosa não só à politica nacional como internacional. Democracia ainda de fraudas O grande nó jurídico e político que está misturando-se ao apartidarismo, ao patriotismo e a abordagem moralista da política a resolver, agora, é como fazer o Congresso se auto-castrar- e aprovar um plebiscito que irá retirá-lo do centro dos debates de uma questão fundamental. O Congresso atual está desmoralizado e merece o desprezo das ruas. Mas qualquer manobra que o enfraqueça, o atinja e o diminua COMO INSTITUIÇÃO é perigosa para a democracia. Seja qual for a forma de sair dessa confusão é certo que o Congresso, ou uma constituinte, ou como se chame o Legislativo que faria a tal reforma política, não sendo imune à pressão das ruas, muito pelo contrário, provavelmente aceitará alterar algumas regras mas de que forma já que a tríade paradoxal exposta aqui ainda está sobre nós ? (Cruz, José Luiz. – 2013)
Posted on: Wed, 26 Jun 2013 01:34:17 +0000

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