Talvez o único estadista relevante que o Brasil teve (e terá) foi Pedro de Alcântara (Pedro II). Deixou como legado uma nação que na época era considerada no mundo como a possível maior potência das américas, administrada por homens íntegros e preparados com um parlamento de pessoas inteligentes e muito bem educadas e preparadas. Para medir o Imperador, olhem para o seu legado de uma biblioteca pessoal de 60.000 livros intensamente perusados e anotados por ele e para a lista de cientistas, intelectuais e artistas com quem se relacionava - a elite intelectual do sec XIX mundial -. Os medíocres golpistas positivistas eram minoritários, sem apoio popular e instituiram uma república canhestra sem alma e re-instituiram o colonialismo entreguista e submisso. Nada reiterou o 15 de Novembro de 1889 de forma tão análoga como o 31 de Março de 1964. Ambas as datas comemoram a entrega do Brasil na bandeja de forma convicta e burra. A história do Brasil depois do Imperador foi a triste alternância entre salomés fardadas, anões morais de casaca e pseudo-intelectuais verborrágicos e fáceis.
Posted on: Sat, 28 Sep 2013 12:56:11 +0000
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