Temos de confiar em Deus por causa do que Ele é, e não por causa do que ele não é. Podemos ter certeza e plena confiança no fato de que ele sempre age em harmonia com sua natureza e jamais faz algo contrário a ela. Se imaginarmos que ele irá fazer algo que desejamos que ele faça, não estamos exercitando fé. Isso não é fé; é fantasia. A fé pode ter fundamento uma verdade divina. Podemos ter certeza de que Deus fará o que for necessário para honrar sua justiça, sua misericórdia, sua sabedoria e seu poder. Ou seja, ele age no sentido de ser ele mesmo. Portanto não existe a menos dúvida de que ele cumpre suas promessas. Então quando, pela fé, nos apropriamos de uma de suas promessas, pisamos um terreno firme. Entretanto, se cremos que ele nos concederá algo que nunca nos prometeu, estamos apenas usando a imaginação. Assim é pura tolice exercitarmos fé sem termos por base uma promessa de Deus, seja ela implícita ou explícita. Ainda que fiquemos roucos de tanto orar e clamar a Deus, se nossa fé não estiver fundamentada num termo de garantia da parte do Senhor, ela não passa de um esforço inútil. Felizmente as Escrituras estão cheias de promessas e revelações de Deus que são suficientes para todas as emergências. Todavia, quando deixamos nossa crendice à solta e ela se apega a todo e qualquer capricho de nossa imaginação, crendo que eles se realizarão, certamente vamos sofrer decepções. E não devemos nem nos espantar por isso. Cabe a nós crer em todas as promessas firmes que Deus faz mas não devemos “desperdiçar” nem um pouquinho de nossa preciosa fé naquilo que não esteja dentro da esfera delas – Charles H. Spurgeon.
Posted on: Fri, 27 Sep 2013 19:56:12 +0000
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