Todo mundo já viu uma tempestade, nem que tenha sido num filme. Uma grande tempestade traz uma série de danos e prejuízos, inclusive de vidas. Nem sempre é possível aos serviços de meteorologia prever com exatidão uma tempestade e muito menos sua extensão, força e área de abrangência. Tempestades são forças da natureza, indomáveis e furiosas, pelo menos do ponto de vista humano. O som, a força, os ventos e as luzes de uma tempestade assustam qualquer um e se agrava quando acontece no mar. O apóstolo Paulo teve uma experiência muito forte durante uma intensa tempestade em alto mar. A narrativa é de Lucas, em Atos dos Apóstolos, que estava acompanhando Paulo naquela viagem. Paulo foi preso e como cidadão romano, apelou para César, para isso ele foi de Cesaréia a Roma de navio, sob os cuidados de um centurião romano. Lucas detalha a viagem e seus percalços com riqueza de detalhes. Depois de determinado tempo de viagem a navegação foi ficando cada vez mais perigosa em função dos ventos e Paulo advertiu a tripulação do navio, dizendo: “Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas.” (Atos 27:10). Ninguém deu ouvidos a Paulo, muito menos o centurião romano responsável por sua guarda. A viagem prosseguiu e a situação ficou negra de bolinhas escuras, havia um perigo real e iminente de naufragar o navio com a perda de todas as vidas à bordo, mas Paulo levantou a voz e disse: “Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda. Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.” (Atos 27:21-22). Paulo estava adivinhando? Mudou de nome para Paulo “Diná”? Nada disso. Paulo explicou por que sabia que as vidas seriam poupadas e o navio naufragaria, veja: “Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo. Portanto, ó senhores, tende bom ânimo; porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito. É contudo necessário irmos dar numa ilha.” (Atos 27:23-26). Deus é especialista em transformar a maldição em bênção. Paulo estava certo quando advertiu a tripulação sobre o perigo de navegar na tempestade, mas depois do caldo derramado, porque ninguém atentou para o homem de Deus, Ele foi lá e consertou a história e, como Deus nada faz sem avisar Seus amados, Ele enviou um anjo que disse a Paulo que nenhuma vida seria perdida, exceto o navio e sua carga. Bom, o navio encalhou perto de uma ilha e as ondas despedaçaram a popa do barco. Todos se lançaram ao mar e foram até uma praia na ilha de Malta, habitada por bárbaros que não fizeram nenhum mal a Paulo e seus companheiros de naufrágio, ao contrário, todos foram tratados com muita humanidade. Os bárbaros acenderam uma grande fogueira na praia por causa do frio e recolheram todos os náufragos, porque chovia muito. Paulo foi recolher uns gravetos para alimentar o fogo e uma serpente, fugindo do calor da fogueira, picou a mão de Paulo. A princípio os bárbaros acharam que Paulo era um homicida, porque ele escapou do naufrágio, mas não escapou da víbora, o que parecia algum tipo de justiça, mas Paulo sacudiu a serpente no fogo e não sofreu nenhum dano. Eles esperaram algum tempo Paulo cair mortinho da Silva, ou então que começasse a inchar sob o efeito do veneno, porém o tempo passou e Paulo continuou vivo, sem inchaço, sem nenhuma sequela do veneno da víbora, então os bárbaros mudaram de parecer, passaram a achar que Paulo era um deus. Nem assassino e nem deus, Paulo era um servo de Jesus e em sua vida estava se cumprindo um dos sinais que seguirão todos aqueles que crerem: “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” (Marcos 16:17-18). Não se tratava de nenhum privilégio de Paulo, trata-se do cumprimento dos sinais que seguirão a todos os que crerem no Nome de Jesus e não somente este sinal, mas todos aqueles listados no texto de Marcos. Não importa o tipo de tempestade que você está passando: na saúde, na vida financeira, na família. Não importa nem mesmo se a tempestade é espiritual, porque todas elas fazem parte da vida, mas há um Deus que livra de todas elas, para Quem não há impossíveis, dificuldades, ou troca de favores (eu faço isso, se o Senhor me der essa bênção). Deus é Deus e tem prazer em satisfazer o desejo do nosso coração e Sua única condição é que você reconheça Jesus como seu Salvador. ass;pastor edmilson
Posted on: Fri, 27 Sep 2013 20:34:31 +0000
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