Todo mundo sente aquele vazio enigmático em certas estações da vida, em certos momentos ou até mesmo todos os dias. É esse mesmo vazio que faz com que pessoas busquem uma explicação mais específica sobre fé, pelo menos foi o que aconteceu comigo. Eu sempre tive fome em ouvir algo além do meu raciocínio lógico. Queria alguma explicação sobre a vida, além da teoria cosmológica do ‘Big Bang’ que aprendi na faculdade de Biologia. Foi então que eu determinei algo: Permita-se Jéssica. Minha família sempre preservou uma fé invejável aos meus olhos. Fui adentrando nesse meio e me rendi. Não à religião, mas sim ao amor mais intenso e lúcido da existência: Deus. Conheci Deus, legal! E aí? Você pode conhecer presidentes, reis, celebridades. Mas conhecer a respeito deles não significa que você os conhece no mais profundo. E, é agora que palavras ecoam para você que já conhece o que é Deus, o que são as quatro paredes de uma igreja, o que é viver um ministério. Vivemos um dos maiores ápices do evangelho no Brasil e no mundo. São infinitas igrejas, com infinitas denominações, com infinitas tradições, com infinitos sistemas. Durante muito tempo, a igreja tem conhecido apenas fatos sobre Deus. Ensinam técnicas sobre como chegar até Ele. Mas, no fundo, a mesma igreja não fala com Ele diretamente. Existe um teto de bronze que bloqueia toda manifestação da liberdade que é Deus. Nossas igrejas estão cheias de pessoas que podem vencer concursos de teologia, mas na realidade tudo que sabem são fatos! O que bloqueia tal manifestação vai desde a teologia exagerada da prosperidade a uma igreja que se mostra, em sua maioria, um preconceito desvairado perante a sociedade. Encaixando cada criatura em sua própria caixa, tornando-os fantoches de um sistema destrutível à fé. Será que nós impregnamos justiça própria, fazendo com que os nossos desejos e os do Espírito Santo sejam diferentes? Será que estamos vivendo o “culto ao comodismo” - com a nossa igreja confortável, círculo de amigos confortável, cargo ‘grande perante o homem’ confortável. Será que não estamos esquecendo dos milhares de descontentes e feridos que passam na porta da nossa igreja confortável todos os dias? Não consigo deixar de pensar que se falharmos em exercer o “Ide e pregai o evangelho a toda criatura”, então certamente Ele desperdiçou muito sangue no Calvário. Jesus morreu simplesmente para que todos conheçam o Pai Dele. Se você tem uma religião não é o suficiente, o nome cristão para Deus não é Deus, é Pai. Está na hora de tomarmos goles e goles de realidade sobre o que está acontecendo com a nossa igreja. Está na hora de exercermos as obras, sem negociar nada. Apenas fazer por amor, por amor. Se permitirmos que Deus nos leve através do processo completo de arrependimento e quebrantamento sem impedirmos ou apagarmos o Seu Espírito Santo, então a presença solene Dele viverá entre nós e sobre nós. Está na hora de conhecermos Ele como Pai, e não apenas como Deus. POR: JÉSSICA MOLINA GALTER Lindas Mensagens Aqui Curta nossa Página: Cristão Rupestre
Posted on: Wed, 06 Nov 2013 16:36:58 +0000
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