UM AMOR PRA CHAMAR DE MEU 31 - Oi Lu. – Retribui o abraço - TopicsExpress



          

UM AMOR PRA CHAMAR DE MEU 31 - Oi Lu. – Retribui o abraço dele e o beijo carinhoso no meio da bochecha. –Tudo bem contigo? – Eu não sabia que assunto puxar, apenas precisava saber como ele estava e queria mais do que tudo no mundo, um abraço daqueles que demos alguma vezes na última vez em que estivemos juntos. Luan me chamou para entrar no quarto e perguntou de imediato o que eu estava fazendo em São Paulo, e porque eu não havia lhe avisado. Depois de todas as explicações e de eu falar que fazia questão de surpreendê-lo, Luan também se explicou, e disse que só pode digitar aquelas informações na mensagem, porque Dagmar precisava do celular dele emprestado urgentemente para algum assunto pessoal dela, então antes que ela tomasse conta do aparelho, ele quis me avisar de onde estaria. Nunca havia visto um quarto tão luxuoso.. - Mas e aí, quais são os planos para hoje? Já sabe quando vai embora? – Perguntei curiosa. Precisava ficar mais tempo com ele. Na verdade o que eu queria, era ficar todo o tempo do mundo ao lado dele, para nunca mais partir. - O plano para hoje era descansar e dormir cedo. – Ele fez uma pausa, abaixou a cabeça e me olhou debaixo dos cílios compridos, fazendo eu me arrepiar. –Mas acho que vou precisar muda-los. – Ele sorriu num tom malicioso. – Acabei vendo uma menina no aeroporto, e agora ela está aqui no meu quarto. Olhei para ele e dei uma gargalhada, depois que ele disse que teria que mudar os planos, por mim. Sabia o quanto ele odiava, mas cheguei ainda mais perto e apertei as bochechas dele, fazendo um bico de peixe. Luan era a coisa mais cheia de graça que eu já tinha visto. Sabia fazer charme de um jeito único, que amolecia meu coração a cada milésimo de segundo que eu passava na sua presença. - Hey, eu quero minha conchinha. – Ele olhou pra mim e sorriu, erguendo as sobrancelhas, esperando o presente. - Xi. – Bati com a mão na testa e fechei os olhos. – Eu não trouxe comigo hoje. Está lá no meu quarto de hotel. Aliás, na verdade eu nem sabia que iria te ver, não né? – Sorri. – Mas ainda está em tempo de me dar meu marshmallow. Cadê, hein? – Olhei para os lados, procurando a mala dele. - Combinamos que só iríamos trocas os dois presentes juntos. Então é assim que vai ser. – Ele quis ser autoritário e ainda assim conseguia ganhar meu coração. - Combinamos? – Coloquei a mão no queixo, fingindo que procurava na memória alguma coisa. – Estranho, eu não lembro de ter combinado nada. Mas tudo bem, eu te entrego da próxima vez que a gente se ver. – Sorri e ele pareceu conformado. - Amanhã? – Ele perguntou e eu arregalei os olhos. - Amanhã? Você vai ficar aqui até quando? – Cruzei uma perna por cima da outra, deixando um pé do meu calçado cair. - Eu tenho uma sessão de fotos para fazer amanhã, e um show para fazer sábado. Então só vou para Londrina, domingo mesmo. – Ele sorriu e ficou feliz, pois eu já havia contado que ficaria com minha mãe até segunda de manhã em São Paulo.– Então como eu trabalho até umas 17 horas amanhã, acho que podemos combinar que você venha trazer minha conchinha no mesmo horário de hoje. – Ele sorriu satisfeito. - Nossa, que ideia maravilhosa. – Meu coração pulava feito um louco dentro de mim. – Mas agora, posso fazer uma coisa, que eu senti muita falta? – Ele me olhou com um ar desconfiado, e balançou a cabeça positivamente. Deveria estar esperando que eu fosse agarrá-lo e roubar um beijo daqueles de tirar o fôlego. Não que não fosse minha vontade também, mas tinha algo que eu precisava mais do que o sabor dos lábios dele. Aproximei meu corpo do dele e me prendi num abraço. Senti os braços dele ao redor do meu corpo, retribuindo aquele momento único para mim. Implorava em pensamento que o tempo parasse ali. Que Deus congelasse nós dois juntos, no melhor lugar no mundo: nos braços dele. Fechei os olhos e suspirei fundo, enquanto enchia meus pulmões com aquele cheiro doce e exclusivamente dele. Depois de algum tempo abraçando-o e sentindo todo o calor que vinha do corpo dele para o meu, eu me afastei com um sorriso tímido nos lábios. Não importava o quanto ele me achasse louca de dizer que eu morri de saudades seu abraço, porque era realmente verdade e agora eu estava realizada. - Janta aqui comigo hoje? – Ele convidou. – Ou precisa voltar para sua mãe? Não quero que tenham problemas. - Claro que janto. Avisei minha mãe que não teria hora para voltar, prometendo que chegaria em segurança. – Tirei meu outro pé do peep toe e deixei ao lado da cama. Meu dedos estavam amassados, por estarem a tarde toda presos dentro do calçado. Luan só olhou para os meus pés – que por sorte estava com as unhas impecavelmente bem feitas – e levantou, procurando na mala alguma coisa. - Toma pra você, acredito que seja mais confortável. – Luan jogou com cuidado no chão e perto dos meus pés, um chinelinho de dedos branco, com as tiras pretas e no meio, apenas estava escrito “Luan Santana” como era escrita a marca dele. Agradeci com os olhos, fazendo expressão de bichinho e continuamos a conversar por certo tempo, nos sentindo cada vez mais a vontade um na presença do outro. Os minutos foram passando e já estava na hora da janta. Sentia meu estômago roncar dentro de mim, mas isso era o que menos importava agora. - Logo vão trazer minha janta. O que você quer comer? - Ele perguntou enquanto enrolava no dedo indicador, uma mecha do cabelo arrepiado. - Por mim, o que você comer está ótimo. - Sorri e estiquei as pernas sobre a mesinha de centro, imitando-o. - Não, quero que você escolha algo que realmente queira comer. Eu pedi arroz com quiabo. Escolhe algo que você queira. - Ele me olhou insistente. - Tudo bem, eu quero arroz com frango ao molho, está bem assim pra você? - Dei uma risada e bati na aba do boné dele, abaixando um pouco. Depois que Luan fez meu pedido, demorou cerca de vinte minutos e nossos pratos foram servidos no quarto. Era engraçado como sempre preferíamos almoçar ou jantar juntos e a sós. Talvez no restaurante do hotel tivesse mais opções para nosso cardápio, mas eu realmente não tinha ido até lá para comer. Jantamos juntos e repetimos duas vezes a taça de sorvete. Pedi licença e fui ao banheiro. Não demorei mais do que dois minutos lá dentro, mas quando sai do banheiro, todas as luzes estavam apagadas e aparentemente, Luan tinha sumido. Confesso que de início eu não tinha entendido o jogo dele, mas ao chamá-lo pelo nome, recebi um assovio baixo como resposta. Decidi não acender a luz, e procurá-lo mesmo no escuro. Chamei pelo seu nome mais uma vez, mas agora não obtive resposta. O quarto continuava em completa escuridão e o silêncio começava a me assustar. Onde Luan estaria? A primeira coisa que fiz ao me lembrar de quando eu me escondi dele, foi jogar-me sobre a cama, e depois de arremessar ao chão todos os travesseiros, pude ter certeza que ele não escolheu o mesmo esconderijo que eu. O quarto era extremamente grande, tendo um closet enorme e uma sala com televisão, home theater e um aparelho de som quase maior do que eu. - Só uma pista, por favor? - Falei num tom manhoso e ouvi o assovio vir de longe. Saquei que ele não estaria no quarto, mas sim no closet ou talvez na sala. CONTINUA...COMENTEM OQ TÃO ACHANDO NEGUINHAS *-* -PRII -AMANDA
Posted on: Fri, 08 Nov 2013 19:30:47 +0000

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