UNITA consolida suas posições no Luau e transmite mensagem de - TopicsExpress



          

UNITA consolida suas posições no Luau e transmite mensagem de esperança e mudança “Não é essa Angola que os angolanos queriam quando pegaram em armas e lutaram contra os colonialistas portugueses”, afirmou o Presidente Samakuva, falando ao Povo do Luau durante o comício que teve lugar este sábado no largo 17 de Setembro. O líder da UNITA respondia assim as inquietações levantadas pelas autoridades tradicionais e anciãos relativas a falta de condições básicas para uma vivência digna de um povo num país independente e que se diz rico. Falta de água potável, hospitais sem medicamentos, escolas em números insuficientes, deixando sem estudar cifras consideráveis de crianças, professores que faltam às escolas por não terem condições são algumas das situações constantes das preocupações apresentadas ao Líder da UNITA pelas autoridades tradicionais e religiosas. Os mais velhos das comunidades que conversaram com Isaías Samakuva queixaram-se até da falta de sal, dos subsídios que o governo não paga e da exclusão, em muitos casos de sobas considerados como sendo da oposição. Segundo Isaías Samakuva que foi recebido em apoteose e escutado com bastante interesse e entusiasmo pelo povo do Luau, o sofrimento dos angolanos é causado pela incompetência dos actuais governantes. “Quando os angolanos pegaram em armas e lutaram contra a administração colonial, esperávamos que a situação de sofrimentos acabasse, mas conquistada a independência estamos a ver que o sofrimento dos angolanos agravou-se”, observou o mais alto dirigente da UNITA, que recordou aos mais velhos e explicou aos jovens o facto histórico de o partido fundado por Jonas Savimbi ter começado a sua luta armada contra o colonialismo, com o ataque a então vila Teixeira de Sousa hoje Luau, a 25 de Dezembro de 1966. Para que o sofrimento do povo acabe, aconselhou Isaías Samakuva, é preciso mudar os actuais governantes, através das eleições. “Quando as eleições vierem daqui a quatro anos é preciso mudar aqueles que fazem sofrer o povo e que vêm fazendo promessas que não concretizam há 27 anos. Teremos de escolher aqueles que trabalham para o povo e sentem o sofrimento do povo”, disse. O Presidente da UNITA afastou qualquer hipótese da confrontação armada que segundo disse, alguma propaganda atribui ao seu partido. “Alguém quer mais guerra aqui?”, perguntou aos presentes cuja resposta foi um não ensurdecedor. Entretanto, Samakuva que reiterou a vontade da UNITA em continuar engajada na consolidação da paz e aprofundamento da democracia, considerou que o desejo de regresso à guerra é subjacente a forma de pensar dos dirigentes do MPLA, quando o assunto tem a ver com a sua manutenção no poder que controla desde 1975. Atento ao que se passa no país, o Presidente Samakuva apelou à juventude estudantil a engajar-se com determinação nos estudos e a evitar aprovar com gasosa, o que acarreta consequências para o futuro de Angola. Apelou a não aderirem ao consumo desmedido de álcool em maratonas promovidas por governantes, como única forma de divertir os jovens e apontou as consequências sociais decorrentes dessa prática. A todos assegurou que com a UNITA no comando dos destinos de Angola, a situação será diferente, sublinhando para haver mudança que o seu partido apregoa, todos os angolanos devem estar unidos e trabalhar em torno do projecto defendido pelo galo negro. Depois do Luau, Isaías Samakuva e sua comitiva rumam para o vizinho município do Alto Zambeze, para contacto com as autoridades tradicionais e o povo da região e avaliar o estado do Partido.
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 04:10:58 +0000

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