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Um dinamarquês universal: Søren Kierkegaard TitleUm dinamarquês universal: Søren Kierkegaard CategoryCulture, Conference LocationFaculdade de Letras da Universidade do Porto - Biblioteca Central Start Date12.11.2013 End date16.12.2013 Start Time17:30 Country Um dinamarquês universal: Søren Kierkegaard Sessão Inaugural | 12 nov. | 17h30 | Anfiteatro Nobre da Facudade de Letras da Universidade do Porto (Texto em Português) A mostra reúne alguma bibliografia publicada em Portugal de e sobre Søren Kierkegaard (1813-1855) e um conjunto de 16 painéis descritivos da sua vida e obra, que assinalam e celebram o bicentenário do seu nascimento. Além da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e das instituições culturais dinamarquesas responsáveis pela sua conceção, tuteladas pelos Ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca, a mostra conta com o apoio da Embaixada da Dinamarca em Lisboa, do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e da Biblioteca Nacional de Portugal. A obra de Søren Kierkegaard — muita dela escrita sob pseudónimo — atingiu, em vida do autor, um escasso número de leitores. Pelo contrário, a partir do início do séc. XX, a sua obra passou a ser objeto de intensa e generalizada investigação. Kierkegaard exerceu uma influência significativa em filósofos de várias escolas e nacionalidades, entre os quais se contam Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Albert Camus, e também Miguel de Unamuno, Martin Heidegger, Karl Jaspers e Ludwig Wittgenstein, e, na atualidade, por exemplo, Alain Badiou ou Slavoj Žižek. No campo da teologia, Kierkegaard marcou, entre outros, Dietrich Bonhoeffer, Paul Tillich, Karl Bath e Rudolf Bultmann. No campo literário, o impacto de Kierkegaard é reconhecível, numa primeira geração, em Henrik Ibsen, August Strindberg e Franz Kafka, mas hoje em dia estende-se a autores de muitas outras literaturas. Em Portugal, durante o séc. XX, a receção de Søren Kierkegaard caracteriza-se por uma investigação de iniciativa marcadamente individual ao longo de sucessivas gerações de tradutores e de filósofos. Distinguem-se inicialmente Adolfo Casais Monteiro (1908-1972), José Marinho (1904-1975), e Delfim Santos (1907-1966), cuja influência se desenvolveu tanto nos círculos literários como académicos. Eduardo Lourenço (n.1923) é a figura dominante na geração que acolhe criticamente o Existencialismo. Merece também destaque o fluxo ensaístico que veio a lume durante a década de 60, revelador da presença contínua da filosofia de Kierkegaard na produção literária e filosófica em Portugal. É a primeira década do séc. XXI que anuncia um novo fôlego na investigação kierkegaardiana, que surge agora mais enraizada na universidade. Publicaram-se as primeiras traduções a partir do original dinamarquês, acompanhadas pela realização regular de conferências e pela publicação de estudos sobre a obra do autor, num conjunto de realizações que assinala inequivocamente uma mudança de paradigma na receção portuguesa do filósofo dinamarquês.
Posted on: Tue, 12 Nov 2013 12:08:53 +0000

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