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Um reforço vigoroso na Defesa Brasil Econômico - 29/11/2013 Indústria militar ganha desonerações para 26 empresas e espera crescer dez vezes nos próximos seis anos Edla Lula A indústria de Defesa deve crescer dez vezes no prazo de seis anos, caso seja implementada toda a agenda prevista para o setor no Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa e no Brasil Maior. A estimativa é do presidente da Associação Brasileiras das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Sami Youssef Hassuani, acrescentando que toda a cadeia do setor fatura em torno de R$ 4 bilhões anualmente. O primeiro passo concreto foi dado ontem, com a publicação, no Diário Oficial da União, das portarias que habilitam as primeiras 26 empresas consideradas estratégicas para o governo brasileiro na venda de seus produtos para as Forças Armadas com desoneração de IPI, PIS e Confins, conforme estabelece Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid). Hassuani diz, porém, que a desoneração sozinha não é suficiente para impulsionar a indústria bélica. O setor tem condição de aumentar em dez vezes o seu faturamento e a geração de empregos com essa e outras medidas realizadoras que estão por vir, afirma o empresário. Tudo dependerá do ritmo com que os novos projetos se concretizem,completa, ao citar estímulo às exportações, ao consumo interno e à formação de recursos humanos. A medida, celebrada com pompa ontem no Ministério da Defesa, precisou de sete anos para sair do papel. A discussão teve início em 2007, no âmbito da Estratégia Nacional de Defesa. Em março de 2012 foi sancionada a Lei 12.598, que prevê os benefícios, mas somente em outubro a legislação foi regulamentada, para agora saírem as portarias certificando as empresas. Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, o estímulo à indústria da Defesa será fundamental para incrementar o parque brasileiro como um todo. Na Defesa, não há desenvolvimento industrial e estímulo à inovação sem forte participação estatal, afirmou o ministro, após citar que a lei permite não apenas a desoneração de impostos, mas também privilegia a compra preferencial de produtos nacionais por parte das Forças Armadas. Em nenhum país a indústria da Defesa conseguiu se desenvolver sem a forte presença do Estado, afirmou. Amorim lembrou que até a Organização Mundial do Comércio (OMC) reconhece como legítimo o tratamento protecionista quando se trata de questões de Defesa. Entre os setores que mais comemoram está o da segurança cibernética, que sofre forte concorrência internacional, especialmente dos EUA. No passado enfrentávamos a concorrência internacional de maneira até predatória, lembrou Fábio Ramos, diretor de tecnologia da Axur, especializada em identificação e reação à ameaça cibernética.
Posted on: Fri, 29 Nov 2013 16:07:17 +0000

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