VIA Xandão Alex Ale Sentei e escrevi isso, dava pra ficar melhor, - TopicsExpress



          

VIA Xandão Alex Ale Sentei e escrevi isso, dava pra ficar melhor, mas tô cansado e com sono. Muito difícil hj na Paulista. No Brasil hoje a mídia nacional tá fazendo o serviço dela de costume, envolver a população nas questões do movimento pelo passe livre através de seu ponto de vista, em função dos interesses que defende. E dessa forma cooptar as massas para adquirirem uma postura facista anti-partidos de esquerda e contra a democracia. A direita se organizou rapidamente e vem ganhando espaço ao ponto de trocar o foco dos protestos em SP e no país. A virada da elite, representada pelos governos, foi depois da 5ª feira do terror, quando o Alckmin mandou tacar gás, violência, bala de borracha e truculência em quem estava na frente. Só faltou matar e pegou muito mal. Pegou mal porque a própria mídia foi vítima. Folha e Estadão, principalmente, que haviam publicado editoriais criminosos apoiando e incitando o governo estadual a acabar com tudo na manhã daquele dia, foram os principais veículos jornalísticos que tiveram seus cinegrafistas, fotógrafos, reporteres e jornalistas atingidos por gás, bala de borracha e violência da PM. Pra não falar das prisões. Naquela noite ficou notório a presença de infiltrados da PM e da PCivil nas manifestações. Inclusive a tv Recod divulgou isso no ar. Muitos feridos, por volta de 300, um cego e 250 presos, principalmente por porte de vinagre na bolsa. Os dados ainda estão confusos, diferentes veículos divulgaram diferentes números. Nessa noite a mídia não mais conseguiu esconder o óbvio: a PM estava depredando patrimônio público(carro patrulha da PM) e em função dessa atitude, coincidentemente registrada, surgiu a questão que sim, poderia ter sido ela, a PM infiltrada, a grande depredadora dos Atos anteriores. Até essa 5ª f do terror então, Alckmin dizia que os manifestantes eram vândalos e vagabundos. Do sábado pro domingo seguinte o mesmo governador começou a elogiar os organizadores e participantes dosa tos anteriores... Coisa de louco ou de muito esperto. Fico com o segundo. Viria algo novo por aí? Era a virada deles. Com a mídia mudaram o discurso quando perceberam que mais gente, muito mais gente, revoltada com a violência, iria pra rua. Foi a 2ª feira da caminhada sem PM. Mais de 300 mil pessoas na rua. A cada dia que passa acredito que havia umas 500 mil ou mais. Era muita gente e ficou grande, espalhado e com um determinado percurso muito extenso. Já fui a várias Paradas Lgbt e se pareciam demais pela extenção e quantidade de gente. A mídia ficou com as "65 mil pessoas na rua" da Folha. Um absurdo, quem foi viu que tinha muito mais. Nessa 2ªf chegou um monte de gente nova, gente progressista que aderiu em solidariedade aquela noite violenta. E chegou uma outra gente também, intitulada, por quem já vinha aparecendo nos atos anteriores, de "coxinha", gente com bandeira do Brasil e cantando o hino nacional. Iniciou-se aí o grito forte do "sem partido". Essa galera foi oportunista, a direita foi oportunista. De alguma forma, organizados, resolveram aparecer e vieram com tudo, num crescente sentimento fascista, terrorista, não democrático. Se apossaram da bandeira do Brasil, como se ela não pertencesse a todos os nascidos nesta terra. Eram os "anti-partidos" que não estiveram nos primeiros 4 atos, enquanto a PM foi truculenta. No dia seguinte, terça-feira dessa semana, houve outra manifestação contra o aumento das tarifas, iniciou-se na Sé e foi pra Paulista. Tudo indica que infiltrados depredaram as portas da prefeitura e atearam fogo num carro da tv Record. Não havia motivo nenhum pra isso dentro do movimento, foi muito gratuito. A PM presente assistiu o incêndio. Não é certo ainda quem foi exatamente, mas uns 15 fizeram saques em lojas fechadas no centro da cidade. Cinco foram presos, um jovem forte que dizem se divertir arrumando briga nas noites, estudante de 20 anos da FMU e outros quatro estudantes do Mackenzie. Manifestações tensas em Niteroi e Osasco continuaram na quarta-feira, com confrontos com a PM, mesmo depois dos anúnicos de revogação do aumento das tarifas do Rio e SP. Se na capital pauilista a PM resolveu desaparecer da rua, porque em Osasco esteve presente? E assim se seguiu a semana com mais um Ato hoje pela Vitória e pela continuidade da luta pelo Passe Livre, 5ª feira, dia 20, na av. Paulista, com enfrentamento da esquerda brasileira com a ultra direita. Muita gente na rua, não sei mensurar a quantidade exata, levada pelos discursos das mídias e por perfis anti governo Dilma do Facebook, confundindo Apartidarismo com Anti-partidarismo. Duas coisas bem diferentes, já diziam velhos anarquistas. Bem, um grupo não coeso de um lado, uma galera aparentemente conservadora ao todo, do meu ponto de vista sem reflexões e sem conversas com opiniões diferentes, que ajudou no coro dos que, com suas atitudes do momento, transformaram-se em fascistas. Gente que chegou a dizer ontem à noite que é contra a democracia e que quer a ditadura de volta. Essa gente misturada é quem pede pelo fim da corrupção, assim genericamente, sem explicitar nenhum caso e diz que os corruptos são os partidos, generalizando-os, colocando-os no mesmo saco, inclusive partido que não disputa eleição burguesa, essa de 4 em 4 anos. De outro lado muita gente se aglomerando na avenida com bandeiras vermelhas. Até juventude do pt, que se diz a favor do passe livre e que aparantemente está em conflito com seu partido, compareceu, movimentos e sindicatos apoiando a tarifa zero, juntamente com o MPL e os partidos de esquerda, Pstu e Psol, principalmente, que estão nesta luta há anos e desde o 1º ato em conjunto, aguentando tudo... Violentos e aparentemente organizados os anti-partidos, e outros declarados skinheads, obstruiram a passagem de uma das pistas da av Paulista, na direção do Paraiso. De tal forma inesperada e tensionada que a direção do MPL não conseguiu dissolver. Todos que estavam atrás da faixa do MPL foram se apertando, apertando, até ficar como num vagão do metrô na hora de maior lotação. Estava alí o movimento organizado todo presente, aquela quantidade de gente muito apertada, porque pararam de andar na frente e o pessoal do fundo continuou a pressionar sem perceber o que acontecia quadras adiante. Próximo a frente, ao lado do canteiro central da avenida, começou a agredir esses manifestantes apertados, verbal e fisicamente, com mais ímpeto e força, um homem alto e musculoso com cabelo raspado e outros também aparentemente fortes com roupas em tom escuro, inclusive com bastão de baseboll na mão. Houve revide da parte dos partidos em função dessa violência gratuita, aparentemente sem propósito, desnecessária. Aqueles agressores diferentes não estavam pra brincadeira, queriam acabar com tudo ali de fato. E não satisfeitos com os socos e chutes jogaram três rojões contra os manifestantes ligados a partidos, sindicatos e movimentos. Não rojões para o alto, mas para a frente em direção ao corpo das pessoas. Onde estava a polícia para coibir a violência? Desaparecida!!! Muito coincidente, não?! Como ninguém desses organismos de esquerda, nem o MPL, é treinado para a luta corporal, as pessoas, como conseguiram, sairam da Paulista em direção a Alameda Santos e abandonaram o ato. Uma bandeira do pstu foi queimada e um militante do psol ficou ferido. Faixas e bandeiras foram rasgadas e roubadas. A tensão subiu no ar. As pessoas apartidarias, que demonstraram anti-partidarismo, não se manifestaram contra os fascistas truculentos. O MPL presente foi dividido e acuado em 3 pontos diferentes. Ainda não sei o que houve depois. Só vi um grupo dos partidos correr para ajudar. Houve um outro grupo de manifestantes, que não foi possível identificar no momento do pedido de socorro, que ficou preso na rua Frei Caneca por outros fascistas oportunistas e terroristas. Com esses caras por aí, gente organizada pra tumultuar e acabar com um protesto legítimo e respaldado pela população, quem precisa de PM violenta na rua?!
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 07:38:18 +0000

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