VOU ALI JÁ VENHO - publicada a 20 de Setmbro Tornada está - TopicsExpress



          

VOU ALI JÁ VENHO - publicada a 20 de Setmbro Tornada está Leonor Tornada estou à nossa adorada terrinha. Sim, já voltei de férias! Correram bem, obrigado! Foram grandinhas, eu sei. Quase tão grandes como as dos juízes e deputados. Quer dizer, há deputados que, por força de se acharem no direito de acumular a função parlamentar com a de candidatos a presidentes de câmara, não devem ter tido grandes ferias, lá isso é verdade. Voltei com a rentrée! Com o começo do novo ano escolar, com os professores agitados. Já não bastavam os colégios ditos particulares, de financiamentos públicos duvidosos, agora fala-se das 40 horas e vem à baila o cheque ensino... (Já agora, sabem dizer-me se o cheque dentista, do tempo do outro, já acabou?) Ena, que azafama eu encontrei na cidade! Cartazes e mais cartazes, com caras de correias, carujos, tintas e serrenhos, paramos, não paramos. O que mais me seduziu foi o azul bebé da Confraria, digo do Movimento. Fica tão bem aquela cor, tão naif... (Ai os francesismos deste texto, desculpem! Reminiscências da Corte…) Há cartazes de candidatos com corações que escorrem e a prometer soluções para as reformas e o emprego aqui nas Caldas. Que bom, fiquei tão contente! O que estranhei foi os braços cruzados daquele do teatro... Francamente! Ah! E as referencias à nova dinâmica! O que eu me ri! Cheguei, bastou meia hora no maratona e outra meia na esplanada da venezia e fiquei a saber tudo, tudinho... Ouvi dizer (contaram-me!) que os nossos valentes militares andaram armados de trinchas a pintar paredes, combatendo os grafittis a pedido da Câmara. Será verdade? E simbolicamente, conhecidos amantes da cultura, os mandantes parece que começaram logo pelos mais terríveis, aqueles nos quais figurava um retrato da Rainha e onde havia poemas escritos... Ouvi dizer (contaram-me!) que derrubaram árvores sem critério. Ouvi dizer (contaram-me!) que adiaram o debate sobre o futuro do Termal! A propósito de debate. O Conselho da cidade (obrigada, Madame, pelo seu email…) promoveu um onde todos se portaram lindamente. Quem ficou prejudicado foi aquele tal Sr. Deputado das setinhas para o centro porque, desta vez, não pode abandonar a sala com sururu, dado que não chegou a entrar…. Bom, mas teve uma vantagem a sua ausência, porque dessa forma foi o único candidato cujo discurso não resvalou para as gaffes! Em boa verdade houve discursos bem conseguidos. Houve de tudo. Boas intervenções, palavras mornas, patacoadas, mão pelo pêlo seguida de palavras que pareciam lança-chamas… Serrenho, num movimento atrevido, conquistou o lugar do meio na mesa dos candidatos perante o olhar incrédulo de Ferreira, que, pela reacção, se achava candidato natural ao lugar. Essa foi a maior vitória da cidadã candidata, pois de resto… De resto ficámos a saber que, se ganhasse a Câmara, era certo e sabido que as alcatifas e cortinados do edifício seriam mudados. Gostei particularmente do discurso final de cada um, como que virados para umas hipotéticas câmaras televisivas, apelando ao voto, dirigindo-se aos indecisos. Mas onde é que eles estavam? Olhei, olhei e vi apoiantes duns, apoiantes doutros, militantes, integrantes de listas, mandatários. Onde estavam os indecisos? Talvez só eu, que até estou indecisa na indecisão… Indecisa sim, mas consciente de que chega de desastres urbanísticos, de velhas dinâmicas (haverá novas com os mesmos?) e de falta de estratégia a longo prazo. Mais do mesmo, não! Vou ali já venho… Leonor Tornada
Posted on: Sun, 22 Sep 2013 22:04:35 +0000

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