Viajem a Inhaca A baía de Maputo vai se perdendo, desintegrada no longinco olhar de ver, Conservada nas memórias em mi gravadas e na esperança do reviver Rumo ao alto mar a gente parte num majestoso barco As aves volteiam o barco, cortejando as águas num matrimónio infinito dos encantos da natureza. O vento sopra entoando canções de marujos tombados na imensidão das águas infinitas dos sete mares. São espíritos que encontraram no mar a terra prometida. Entrego-me a grandeza da natureza e contemplo a sua proeza As ondas avassaladoras batem incessantes, agitadas pelo sopro dos deuses do mar. As terras do longe espreitam como pontinhos num papel branco devorador de tintas. A terra vizinha espreita de longe chamando a ganancia dos olhos que não resistem de contemplar o majestoso mar azul O barco caminha numa trilha invisível que as aguas não deixam transparecer. O tempo passa eclipsando as memórias, e em fleches fragmentos se gravam nas recordações infinitas A majestosa magnificente ilha de inhaca espreita de longe Uma deslumbrante paisagem aflora num sublime e sumptuoso relevo que se alteia a alguns metros acima do mar. Os olhos não acreditam no que vem, A alma confirma que isto é o paraíso de onde pairam os espíritos, se preparando para uma terra que desconhecem. Num retorno que reconhecem. Sem palavras, a ilha se defende mostrando o quão deslumbrante e majestosa é. Depois de três dias que valeram três horas a gente parte rumo a cidade de Maputo. Deixo transparecer a todos no barco o quão agradeço ao majestoso mar, abraçando-a num aperto visivelmente emocionante até que acordo do sono. Já é Maputo!
Posted on: Thu, 11 Jul 2013 09:28:54 +0000
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