Vou ser bem sincero à quem me acompanha no Facebook sobre a morte de Dominguinhos. Me comove a ausência para sempre do artista em criar coisas novas. A obra, claro, fica. Mas cresci ouvindo rádio: Os cantores populares e as músicas internacionais que tocavam nos anos 70. Depois descobri o rock: Led Zeppelin, Queen, Black Sabbath, Nazareth, Deep Purple, etc. Então veio o funk americano: James Brown, Commodores, Kool & The Gang, Snapp, etc. Nos anos 80, o rock nacional: Legião, Capital, Ira!, Ultraje, Cólera, Inocentes, Violeta de Outono. Paralelamente, descobri parte da MPB que não conheci nos anos 70: Elis, Milton, Beto Guedes, Lô Borges, Taiguara, Tim Maia, O Terço, Tavito Carvalho, etc. Nunca ouvi a música que veio do nordeste. Não fez parte da minha infância, não fez parte da minha adolescência, não fez parte da minha realidade, não faz parte da minha memória afetiva, por assim dizer. Dominguinhos é respeitado por mim pela sua importância no contexto da música brasileira. Conheço duas ou três músicas que acho que são dele. E só. Mas não vou lamentar por algo que nunca fez minha cabeça. Quem sabe agora eu passe a gostar. Mas não serei demagogo ou hipócrita e dizer que estou chorando. Desculpem-me. Não estou...
Posted on: Wed, 24 Jul 2013 05:58:26 +0000
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