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g1.globo/globo-reporter/ Eis o link para quem não viu, e percebeu a chuva de comentários aqui no face sobre o programa que certamente surpreendeu, alegrou e emocionou muitos brasileiros, católicos ou não. O programa está dividido em partes no site, mas é possível conferir o programa inteiro. E para refletir, colo aqui um texto que li nestes dias em um ótimo blog* e que também me emocionou. Trata-se de um texto apologético escrito a Diogneto (crítico cristão), por volta do segundo século da era cristã, provavelmente na Alexandria, de um autor desconhecido. O texto é antiquíssimo, mas ainda atualíssimo. Em clima de JMJ, o texto fala de nós, #Igreja! Vale a pena a leitura: “Os cristão não se distiguem dos outros homens nem pelo país, nem pela linguagem, nem pelo vestuário. Eles não habitam cidades que lhe sejam específicas, não fazem uso de um dialeto extraordinário e seu modo de vida nada tem de singular [...]. Eles se distribuem pelas cidades gregas e bárbaras, aceitam a parte que lhes cabe; amoldam-se aos usos locais no que se refere às vestes, à alimentação e à maneira de viver, embora manifestem as leis extra-ordinárias e verdadeiramente paradoxais de sua república espiritual. Cada um deles reside em sua própria pátria, mas como estrangeiro domiciliado. Eles cumprem todos os seus deveres de cidadãos e aceitam todos os encargos como estrangeiros. Toda terra estrangeira é sua pátria e toda pátria, uma terra estrangeira. Eles se casam como todo mundo, têm filhos, mas não abandonam seus recém-nascidos. Partilham todos a mesma mesa, mas não o mesmo leito. Eles estão na carne, mas não vivem segundo a carne. Passam sua vida na terra, mas são cidadãos do céu. Obedecem às leis estabelecidas e sua maneira de viver supera, em perfeição, essas leis. Eles amam todos os homens e todos os perseguem. São desprezados e condenados; são mortos e, com isso, ganham a vida. Eles são pobres e enriquecem um grande número de pessoas. Falta-lhes tudo, mas têm todas as coisas em abundância. São menosprezados e, nesse menosprezo, encontram sua glória. São caluniados e se justificam. São insultados e bendizem [...]. Numa palavra, o que a alma é no interior do corpo, os cristão o são no mundo. A alma se difunde por todos os membros do corpo, como os cristão nas cidades do mundo. A alma habita o corpo e, no entanto, não é do corpo, como os cristão habitam o mundo, mas não são do mundo [...]. A alma se torna melhor ao se mortificar pela fome e pela sede; perseguidos os cristão dia-a-dia se multiplicam sempre mais. Tão nobre é o posto que Deus lhes concedeu que não lhes é permitido desertar.” A Diogneto, trad. Sources chrétiennes. *O blog é de um professor meu, o Robson. Recomendo! humanitatis.net/
Posted on: Sat, 20 Jul 2013 03:23:56 +0000

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