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omo negar que as forças de segurança do Rio de Janeiro estão à serviço das classes dominantes e em defesa do patrimônio e interesses delas? "Ontem, na Igreja do Carmo e, depois, no Copacabana Palace, a neta de Jacob Barata - conhecido pelo carinhoso apelido de "rei do ônibus" do Rio de Janeiro - se casou. Com a possibilidade de que Eduardo Paes e Sérgio Cabral comparecessem no casório, vários manifestantes resolveram protestar na porta da igreja e do famoso hotel. A manifestação aconteceu pacificamente durante mais de oito horas (do início do casamento até o fim da festa). Enquanto manifestavam, os "vândalos" eram alvo da ironia dos convivas: jogavam notas de R$20 em forma de aviãozinhos, riam e zombavam do povo nas ruas, jogavam champagne e, inclusive, arremessaram um cinzeiro que acertou e feriu a cabeça de um dos manifestantes. É claro que ninguém foi preso por esse nobre ato. Afinal, durante tudo isso, os festeiros foram escoltados por numerosas viaturas e policiais, que mesmo fardados faziam a segurança particular da festa (sem a devida identificação, é claro. Para que se identificar com o nome de guerra quando se é um reles lambe-botas?!). É claro que na festa da elite não poderia ter spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Seria muito ofensivo aos narizes empinados da elite que se esbaldavam na festança. Só que a festa da Dona Baratinha acabou e, adivinhem o que aconteceu? Sob os gritos de "Vai choque" da elite branca e perversa que se dispersava da festa sem a ajuda de bombas de efeito moral, o choque avançou sobre algumas centenas de gente sem sobrenome de família importante, sem empresas lucrativas e - o principal - sem nenhuma ligação espúria com o Cabral e sua gente." ( Gabriel Silva) Ainda querem me convencer que não existe luta de classes nessa porra!
Posted on: Sun, 14 Jul 2013 22:51:30 +0000

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