... porque 1999 já era 2013. Não começou agora e não terminou - TopicsExpress



          

... porque 1999 já era 2013. Não começou agora e não terminou em julho! Conhecer a história anuncia a possibilidade de ir para além dela! "Formas não tradicionais de resistência são também as inúmeras manifestações espontâneas dos setores juvenis da classe à marginalização, à repressão policial, à alienação cultural, ao clima opressivo das grandes cidades, com suas avenidas repressivas e sua arquitetura desumanizada, e ao despotismo do mercado cuja ideologia consumista afronta agressivamente as suas condições miseráveis de vida. Assim, ao lado da - sem dúvida - hegemônica "integração" através da cultura mercantilizada de massas, é perceptível a busca de resistência através das numerosas experiências de grupos culturais e edições de zines; através das pixações que, principalmente desde o início da década, buscam "melar" a urbanização modernizadora do capitalismo e romper com o anonimato e a desindividuação próprios da "massificação"; os vandalismos que, quebrando as máquinas do consumo, os telefones públicos, ou "estragando" festas oficiais da indústria de lazer com "brigas de turmas", respondem negativamente ao chamado da obediência e da uniformização. Em última instância, busca-se "peitar" a mercadoria e sua tirania sobre o conjunto da vida cotidiana, como no "vandalismo". São formas, todas elas, de desobediência, de insolência, de busca de uma outra vida, ainda que - quase sempre - não possuam clareza sobre as causas de suas inquietações e, portanto, sobre os fins que corresponderiam a uma superação positiva de suas atuais condições de vida. Mas o mesmo podemos dizer em relação às experiências das greves e jornadas internacionais, as insurreições nacionais e setoriais da classe." Contra-a-corrente, nº 9 (setembro-dezembro/1999) Para ler inteiro: inventati.org/contraacorrente
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 23:42:36 +0000

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