(relembrar uma letra que pode virar canção...) O tempo dos reis Cresceu o Afonso, nasceu o Condado: porrada na mãe e cantou-se o fado. Depois veio o Sancho, depois veio o Pança, depois o Capelo, e todos de lança. Chegou aos Algarves o Dom Bolonhês, depois o Dinis um pinhal nos fez. Seguiu-se outro Afonso, seguiu-se o Dom Pedro: a história de Inês, amor e enredo. Mais tarde o Fernando fez tudo tremer, mas o Condestável espanhol não quis ser. Ergueu-se o João, o Henrique educando: conquistas em África, o mar navegando. Seguiu-se o Duarte, veio o Africano: estava crescendo o chão lusitano. De novo um João, então ser perfeito, depois o Manel, o mais satisfeito: Dom Vasco na Índia, Cabral no Brasil, ouro e mais ouro, sedas e caril. Depois o bom Pio, o Sebastião e o Casto deixaram Camões sem nação. Chegaram Filipes, tal «uno, dos, tres», mas outro João limpou-os de vez. Seguiu-se outro Afonso, mais Pedro e João, e o ciclo do ouro sempre em expansão. Depois veio o Zé e o Império tremeu, mas logo o Marquês com garra o ergueu. Depois a Maria e o Napoleão, depois o Clemente e o resto em ação: o Pedro, o Miguel e o fim do Brasil, mais outra Maria e a guerra civil; o Pedro, o Luís e o Carlos «pum-pum», na alheta o Manel, não sobrou nenhum. (Ficaram as lendas, ficaram as coroas, e agora as princesas são as gajas boas!)
Posted on: Wed, 06 Nov 2013 11:23:58 +0000
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