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É do conhecimento de todos, que nos últimos dias estive em Belém, capital paraense, acompanhando o meu aluno e enxadrista Dímitri Ariel Pires Boeira. Quero compartilhar com todos, os momentos que vivemos e algumas situações importantes que vimos na realização dos Jogos Escolares da Juventude (JEJ’s). Primeiramente gostaria de agradecer ao Dímitri pela oportunidade dada para poder vivenciar o maior evento esportivo estudantil do nosso país. Afinal, a iniciativa de participar dos CERGS, torneio classificatório para os JEJ’s, foi do referido aluno em parceria com o também aluno, do Instituto Estadual de Educação Irmão Getúlio, Guilherme Zardo. Também devo agradecer a minha escola, o Instituto Irmão Getúlio, nas pessoas das professoras Elizete Fernandes (diretora), Marília (vice-diretora da manhã) e Ivanilde (financeiro), que nos deram todo o suporte necessário para que pudéssemos fazer uma viagem tranquila. Durante os jogos, convivemos com alunos de todos os estados brasileiros, atletas de Xadrez – modalidade em que representamos o RS -, Judô, Natação, Tênis de Mesa, Atletismo e Vôlei de Praia e foi perceptível o alto nível das competições. A grande maioria dos estudantes, participantes do evento treinam no seu esporte de maneira quase profissional, portanto já são realmente atletas nas suas modalidades. Para ilustrar melhor tal fato, percebemos que a delegação gaúcha de Judô, que obteve excelentes resultados, possui alunos de diferentes escolas da região metropolitana, de Porto Alegre, porém que treinam juntos na SOGIPA. Assim como no Judô, acontece com a natação gaúcha, representada quase que na sua totalidade por atletas do Grêmio Naútico União. Outros estados possuem escolas que têm escolinhas e competem como clubes em inúmeras competições e por vezes oferecem bolsas de estudo para alunos atletas, afim de conquistarem resultados positivos em competições escolares assim como os JEJ’s. Enfim, o Brasil tem potencial para um dia se tornar uma grande potência olímpica, porém o que vimos nos JEJ’s corresponde a uma minoria que consegue chegar até lá. Afinal, vimos pouquíssimas escolas públicas sendo representadas na competição e isso precisa ser mudado através de incentivos para a promoção do esporte educacional dentro das escolas, com horários extra-turno, para assim realmente formamos atletas no ambiente escolar e não apenas em clubes. Em termos de convivência tudo foi muito produtivo, começando pela minha relação com o Dímitri, pois somos pessoas completamente distintas. Um gosta das coisas realizadas de forma rápida e o outro prefere a calma para realizar suas ações. São as diferenças de duas pessoas que amam o esporte, porém modalidades completamente distintas. Para finalizar gostaria novamente de parabenizar o Dímitri Boeira pelo 4° lugar conquistado, uma marca histórica para o RS na modalidade. E dizer que o que vivemos em quase uma semana longe de casa, nos traz um aprendizado enorme, que com certeza levaremos pelo resto de nossas vidas.
Posted on: Tue, 12 Nov 2013 17:50:25 +0000

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