● ㅤ ㅤㅤㅤ ㅤ ㅤㅤㅤ ㅤSou prínciipe do guetto só quem é desce, sobe a lladeiira, sou prínciipe do guetto e meu casttello é de madeiira. Miillhões de brasiilleiiros não ttem ttetto ñ ttem chão, euol sou apenas maiis um na mulltiidão, ñ vaii pra grupo com miinha callça, miinha peiitta, miinha llupa, se gosttto do rap aíí, ñ se iilluda. Allá! tto vendo a cena vaii chover e o riio vaii ttransbordar, e meu casttello de madeiira vaii allagar. Isentto de iimposto euol mesmo abraço com meus prejjuíízos, natturall soffrer se os cordões são iindeciisos... Miill aviisos, periifferiia desesttrutturada... Miill mullQ lloko, no criime mosttra a cara. Centtenas de vezes vii a cena se multtiiplliicar, quando chegueii atte aQ ñ tiinha niinguém agora ttem uma pá... MulleQ doiido euol enffrentteii o mundão de ffrentte, ausente em váriias "fiita" bandiido ffillho de crentte... No pentte, desiillusão, diinheiiro, mulher, saiis pra ffrente se DEUS quiiser maiis resiisttentte à ffé, rumo ao centro callos nas mãos mulltiidões, ttd essa rebelldiia refforça os reffrões, ttallvez vooç saiiba do heróii q viive a guerra, com uma marmiita ffriia sem miisttura euol sou ffavella... Viivii pensando a viida iinteiira em fazer um regaço, mas agora q conquiistteii meu sonho, aquelle abraço. Mas ñ iimportta se chão de tterra ttem poeiira, realliizeii meu sonho, meu casttello de madeiira. Hojje jjá choveu jjá venttou tto de cara, em saber q meu casttello suportta ttudo menos ffogo e balla... Suportta dor, miinhas crenças, minhas lloucuras, suportta atte miinhas "cabreiiragem" com a viiella escura. E o sobe e desce de uns "nóiia" na ffiissura, chave de cadeiia se ttrombar com a viiattura, viida dura, brottou o espiinho não a rosa, quebrada queriida viida bandiida verso e prosa. Meu orgullho, um rádiio vellho toca fiittas, rap naciionall ttocando é o q lliiga. Às sette da noiitte a lluz elléttriica caii... Se a comuniitáriia sai do ar... aíí vaii. Colloco aquella ffitta de "drão bambambam". Um cérebro sobre rodas ffiinado "coban". As criianças me vêem como um adulltto equiillibrado, ñ sabem das miinhas "ffittas" nem dos meus pecados. E os apllausos deiixem pra depoiis, quebrada queriida mãe, é só nos doiis, vou lluttar pra ser vencedor nessa porra "Desbarattiinar" viidiinha podre sodoma e gomorra... DEUS criiou o mundo, e o homem criiou o diinheiiro, crack e cocaíína, bebiida e putteiiro, mas ñ iimportta se chão de tterra ttem poeiira, aQ! é meu casttello de madeiira. Do llado de cá, do llado de llá "Tretta" ttd diia sem parar, do llado de llá, do llado de cá, é smp a mesma coiisa "mano", o que quê euol vou ffallar... Vooç sabe o q o siisttema ffaz, iignora! E ttrás probllema psicollógiico, ttensão é "ffoda". Descaso, humiillhação ttransttorno permanentte, euol vii atté uma ffamílliia de crentte espancar um parentte. Q amanheceu no outtro diia em coma, allcoolliizado, drogado, ttraumattiizado ffoii pra llona, dez horas depoiis, períciia, polliiciia, ambullância, e o parentte q batteu chorou, iiguall criiança, esse é o siinttoma da doença q me affetta, ganheii de corttesiia mau humor e as ffresttas, ñ a ffestta, porQ sorriir é diiffíciill enttenda, sou verdadeiiro e ñ llenda... Hojje jjá choveu oh, "mô" neurose, nem costtumo beber, atté ttomeii uma dose. Tallvez pra cllarear ou esconder os probllemas... Miill "ffittinha" aconttecendo esse é meu diillema. Coiisa de lloko, abriir a jjanella e ver no esgotto, cattchorro mortto, senttiir o mau cheiiro e o desconffortto, e jjuntto com a llama, o drama, a sujjeiira "Brasillitte" no callor é um iinfferno, mô canseiira... Sonhar, sonhar, querer ñ é poder, ttem q ser "mano", ffazer jjus ao proceder. Pros "cu" que ttem diinheiiro e lluxo é consttrangedor, me ver "empreguiinado" aQ com ódiio e rancor. Sonheii com ttd iisso a viida iintteiira, realliizeii meu sonho, meu castello de madeiira. E é ttretta ttd diia, ttod diia, o diia intteiiro, só ffaltta consttruiir um banheiiro.
Posted on: Wed, 21 Aug 2013 01:26:55 +0000
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