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- ABORDAGEM INDIRETA x ABORDAGEM DIRETA DO INCONSCIENTE - “Na psicanálise e na Psicologia tradicional, quando se considera o inconsciente utiliza-se um processo “indireto”, o de identificá-lo a partir de suas manifestações conscientes... Na abordagem Direta do Inconsciente (ADI) e na Terapia de integração (TIP) também se trabalha com o inconsciente, mas no sentido contrário, invertendo-se esse processo e conduzindo o consciente ao inconsciente, o que possibilita a sua abordagem “direta”.Um dos aspectos que têm surpreendido a leigos e técnicos com relação à Terapia de Integração Pessoal é a capacidade de se conseguir realizar um tratamento completo, “psiconoossomático”, com reformulação das influências sobre a estrutura da personalidade do paciente, com a cura dos males físicos e, ainda, com o atendimento ao nível noológico, em tempo mínimo ou com número bem restrito de sessões de terapia. A explicação para esta capacidade reside, principalmente, no método desenvolvido para atingir o inconsciente. Esse método facilita o processo de desvendar os mistérios, é chamado de Abordagem Direta do Inconsciente ou ADI. Consiste ele em técnicas que ensinam o paciente a assumir “conscientemente” o seu inconsciente e sobre o nível “inconsciente”. Em outras palavras o paciente aprende a entrar com o seu “consciente” em seu “inconsciente” e verifica, in loco, fatos responsáveis por muitos sintomas desagradáveis, focalizando-os exatamente da forma como aconteceram, percebendo-os com uma carga emocional similar à sofrida naquela época, mas de forma “distanciada”, ou seja, sem precisar sofrer agora. O paciente percebe e visualiza, mesmo sem entender o que vê. De igual forma, o paciente identifica no inconsciente os recursos de resolução, os registros positivos que o ajudam a aliviar o sofrimento ou dados que decodificam os registros negativos. Na abordagem indireta (convencional), estudam-se os conteúdos do inconsciente à medida que se expressam no consciente, visando a interpretá-los em função dos sintomas apresentados pelo paciente. Na Abordagem Direta do Inconsciente (ADI), o consciente é conduzido para a verificação local dos problemas registrados. Na Abordagem indireta do Inconsciente, o afloramento de conteúdos inconscientes ao consciente precisa transpor o limiar da “racionalização” (Freud), uma espécie de auto-interpretação defensiva que distorce o conteúdo Ics quando aflorado. Esta racionalização exige, por sua vez, a interpretação do analista e a interpretação de uma teoria pré-formulada (Psicanálise). Na Abordagem Direta do Inconsciente (ADI), o conteúdo é atingido sem a camuflagem da racionalização,o que dispensa também o moroso processo de interpretação para desmascará-lo. O fato é encontrado exatamente como aconteceu, sendo que o paciente identifica também o seu envolvimento emocional da época em que foi vivenciado, as suas conclusões e os seus registros de base e os efeitos destes registros vida afora, tanto físicos quanto psicológicos ou noológicos. Na abordagem indireta do inconsciente, emergem elementos isolados sobre o problema sofrido pelo paciente e estes precisam ser selecionados e correlacionados. Na ADI, o paciente apresenta um conteúdo global que vai sendo afunilado até se chegar a um núcleo sintetizador da problemática do paciente a nível inconsciente. É esse núcleo que será tratado sem que haja necessidade de efetuar uma correlação de dados ou fazer a interpretação. Diante da “raiz” ou do núcleo sintetizador do problema, vê-se o posicionamento do paciente, a frase-registro que ele formulou e que é acatada pelo cérebro. A partir daí a frase-registro é expressada de formas diversas no psiquismo. Decodifica-se então a frase-registro, elimina-se, consequentemente grande gama de sintomas negativos.” Os sintomas simplesmente desaparecem. Reativam-se, depois, aspectos positivos do inconsciente”. (Renate Jost de Moraes).
Posted on: Mon, 22 Jul 2013 13:32:13 +0000

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