AOS INIMIGOS DO POVO Eles trouxeram armas aqui, cheias de pólvora, esprei de primenta e balas de borracha, eles enviaram o amargo do extermínio, Ali eles encontraram um povo que cantava, de pessoas que se reuniram por dever e amor, pedindo mudanças de direito e a menina fina caiu com sua bandeira, e a jovem rolou para o lado ferido, e ao espanto de pessoas viram-os caírem mortos com raiva e dor. Então, no local onde caiu o morto, baixou as bandeiras encharcadas de sangue a subir novamente contra os assassinos. Pelos mortos, nossos mortos, peço punição. Para aqueles que derramaram o sangue em nosso país, peço punição. Para o carrasco que enviou esta morte, peço punição. Para o traidor que ascendeu sobre o crime, peço punição. Para quem deu a ordem de agonia peço punição. Para os que defenderam este crime, peço punição. Eu não quero apertar a mão De políticos embebidas com nosso sangue. Peço para eles a mais cruel das punições. Eu não quero que Presidente, Senadores, deputados, ministros Enfim toda a camarilha estejam em casa tranquilos, Eu quero vê-los aqui julgados neste lugar, neste tribunal das ruas, Eu quero punição. Poema de Pablo Neruda, com algumas adaptações para o nosso momento de abusos e desmandos políticos ivan brandao
Posted on: Wed, 14 Aug 2013 07:38:34 +0000
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