ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA PROCESSA MINISTRO PADILHA POR - TopicsExpress



          

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA PROCESSA MINISTRO PADILHA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A Associação Médica Brasileira (AMB) convocou a imprensa nesta terça-feira, 18 de junho, em São Paulo, para apresentar detalhes sobre a ação de responsabilidade por improbidade administrativa movida contra o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Ministério Público Federal. Florentino Cardoso, Carlos M. Michaelis Júnior e José Bonamigo Filho, presidente, advogado e 1º tesoureiro da entidade, respectivamente, destacaram a crise que a Pasta está passando, e questionaram a não utilização de R$ 17 bilhões do orçamento entre os anos de 2011 e 2012. Apenas no ano passado, o valor que não foi utilizado representa 9,64% do orçamento anual da Ministério. Eles lembraram também da atual crise do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. “A saúde é subfinanciada no País, o governo está investindo menos do que a média dos países africanos. Essa parece uma gestão amadora e eleitoreira. O Ministro deixou de utilizar R$ 17 milhões de um orçamento que tinha à disposição e ninguém sabe a razão disso”, declarou Florentino. O presidente explica que nos anos anteriores não foram utilizados cerca de 3% ou 2% dos recursos, enquanto em 2012 o salto foi para 9%, sem que o motivo fosse especificado. “Isso é inaceitável”, afirmou. De acordo com as informações passadas durante a coletiva de imprensa, se esse montante não for utilizado, volta para o Tesouro Nacional e a probabilidade de que ele seja repassado novamente para o orçamento do Ministério da Saúde é quase nula. CRISE NA RESPOSTA À AIDS O presidente Florentino Cardoso afirmou que a AMB está “acompanhando de muito perto o desdobramento das ações no Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais”. Para ele, existe um desmantelamento ou abandono desse Departamento. “Estamos preocupados com esse desmanche do grupo que estava na direção do Departamento. As pessoas que lá estavam fazem referências diretas de que há frentes, dentro do Ministério, promovendo ações que vão contra a saúde pública”, disse. O advogado Carlos Michaelis Júnior afirmou que as três campanhas vetadas pelo Ministério – jovens gays durante o Carnaval em 2012, histórias em quadrinhos para adolescentes e ação voltada às prostitutas - são citadas na mesma ação judicial movida pela AMB. “O que a gente leva para o Ministério Público e para o Supremo Tribunal Federal não se trata somente de campanhas publicitárias que foram suspensas após toda a realização, confecção das peças e gastos de recursos públicos... O Ministério está retendo bilhões de reais, e também gastando em campanhas fracassadas. É isso que o corpo jurídico da AMB está tentando esclarecer para que o ministro de forma pública se justifique”, explica Carlos. Durante a coletiva, ainda foi comentado sobre a vinda de médicos cubanos ao Brasil – que a AMB é favorável desde que eles sejam avaliados com uma prova com os mesmos moldes do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Universidades Estrangeiras (Revalida). A instituição informou também que não descarta a possibilidade de apoiar as manifestações que começaram pelo transporte público mais barato e de melhor qualidade e que se estenderam para outras questões sociais em todo o País. O Ministério da Saúde foi contatado, mas ainda não se pronunciou sobre as críticas da AMB. Jéssie Panegassi
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 02:56:33 +0000

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