AUTORREFLEXÃO É UMA PALAVRA POUCO CONHECIDA PELOS - TopicsExpress



          

AUTORREFLEXÃO É UMA PALAVRA POUCO CONHECIDA PELOS JORNALISTAS Por California Jr. Somente com a criação das novas plataformas tecnológicas (REDES SOCIAIS), a população cearense - que tem acesso ao Facebook - ficou sabendo de todo o episódio dos estudantes de jornalismo turma 2002.1 da UGF/CE, pois a imprensa do Estado do Ceará, após a expedição dos diplomas reconhecidos pelo MEC, como CURSO SUPERIOR EM JORNALISMO, não falou mais nesse assunto. Simplesmente a versão dos form...ados foi calada em beneficio do corporativismo, pois a imagem do SINDJORCE e FENAJ seria arranhada, caso o episódio fosse para a grande mídia cearense e o compromisso com a verdade que se dane... Permaneci nas redações cearenses até o final de 2003, porém, nunca consegui convencer editores chefes, colunistas e apresentadores a tornar público esse "assunto proibido", envolvendo o sofrimento de 115 famílias de formados. Por que 115 famílias e não apenas 115 jornalistas? O raciocínio é simples: após a alegria de passar pelo exame seletivo (vestibular), o sentimento de vitória e sonho profissional é vivenciado por toda a família do vestibulando, que deixa de ser calouro, para se transformar no futuro cidadão que vai contribuir com a sociedade. Esse ritual de passagem profissional, que a família acompanha, só termina com a colação de grau e festa comemorativa. Depois disso, aí sim, o candidato a médico, advogado, engenheiro ou jornalista, vai estar sozinho diante do mercado. Cabe a ele provar se tem a capacidade profissional, como diz o seu diploma. Essa é a hora da verdade: a responsabilidade profissional é unicamente dele, pois está sozinho na luta de buscar o seu espaço no mercado de trabalho. Mas enquanto isso não acontece, todos da família fazem parte da corrente do bem, que torce, reza, chora e rir, por seu familiar ou amigo. Por isso, a tristeza do episódio não foi sentida apenas pelos jornalistas formados da turma 2002.1 da UGF/CE, mas por todos os familiares e amigos que torceram pelo sonho de cada um dos 115 formados. Algumas centenas de pessoas ficaram tristes e sofreram com o que leram, ouviram e viram nas notícias, tendo como fontes as entidades FENAJ e SINDJORCE, durante dois anos (2000 a 2002). O resto da batalha (travada nos bastidores jurídicos) a partir da colação de grau em fevereiro de 2002, só agora vocês tomam conhecimento por meio das redes sociais, já que nada mais foi falado. Ou seja: os 115 JORNALISTAS PROFISSIONAIS ainda não conseguiram dizer a sociedade civil cearense, que eles calaram, por meio da JUSTIÇA FEDERAL, a intolerância, o preconceito e corporativismo existente no jornalismo cearense. Os jornalistas cearenses não gostam de discutir a imprensa do Ceará. Esse não é um problema somente da imprensa no estado em que nasci, mas é um problema da imprensa brasileira. Ninguém gosta de crítica, o que é bom mesmo, para se ouvir, são os elogios e aplausos por prêmios conquistados em reportagens trabalhadas. Autorreflexão é uma palavra pouco conhecida entre os jornalistas. O jornalismo brasileiro passa por um momento não só de crise financeira - com diminuição de páginas e menor circulação de jornais, queda de audiência em TVs , Rádios e fechamento de revistas, gerando desemprego e menores salários das estrelas do jornalismo nacional que ganhavam rendas, comparáveis as estrelas do futebol - , mas também de crise de identidade. Com o avanço das novas tecnologias e a informação sendo divulgada a todo o momento (sem qualidade e profissionalismo, isso é verdade) na velocidade do som - brevemente, chegará a da luz -, o jornalista está descobrindo a humildade, com isso, deixa a arrogância de lado, pois as informações chegam sem a sua ajuda e opinião. O próprio público-alvo da informação aprendeu a fazer a triagem, escolhendo o que é, e não é confiável no material divulgado nas novas plataformas. Com isso a perda do estrelismo e glamour da profissão, começou a doer na vaidade da maioria dos jornalistas. Ele (jornalista) descobriu que é um ser humano igualzinho a qualquer outro, com falhas e defeitos, e que deve pedir perdão quando os erros acontecerem, e não os esconder, esperando que o tempo não descubra suas falhas. Cada vez mais, fica visível que a imprensa (não apenas a brasileira, mas a mundial) erra, diante da fiscalização acirrada das pessoas que usam as novas tecnologias (ler-se redes sociais) e não toleram a censura em nenhum assunto na grande mídia. Essas pessoas estão ”antenadas”, aprenderam a julgar e apreciar a boa informação, sabe muito bem o que é a falta de ética e sensacionalismo nas informações divulgadas. Os internautas fazem parte de um grupo seletos de leitores, telespectadores e ouvintes que estão deixando os jornalistas malucos com suas críticas e pautas não cobertas, o que não acontecia no passado, pois a população leiga ao jornalismo (sem formação acadêmica de jornalismo e comunicação) só sabia o que os jornalistas e agências de notícias publicavam e nada mais. Antes a censura abafava a situação e o público esquecia alguns fatos importantes, pois não existia uma rede conectada com o mundo, independente do profissional de jornalismo. Assim, era fácil censurar e fazer com que "certos assuntos" caíssem no esquecimento popular, ficando o jornalista com a função de um "deus" que não erra nunca e sabe dos acontecimentos futuros. Essa situação onisciente do jornalista mudou nos últimos dez anos e quem não notou a mudança, vai ficar na janela observando o tempo passar, achando que a profissão acabou, pois o jornalista não tem mais o poder que ele imaginava. Alguns podem dizer: “bom mesmo era no passado, pois o jornalista mandava na informação e não o leigo, que não tem curso superior, portanto, não é jornalista para saber tratar a notícia como dever ser.” Esse é o discurso pessimista dos corporativistas, que estufam o peito e dizem: precisamos defender o diploma, pois hoje para ser jornalista, basta está vivo... O jornalismo tradicional não morreu, o jornalista profissional sempre será importante, desde que seu trabalho seja feito com os olhos no futuro e não no passado (liberdade poética e filosófica desse jornalista), como querem alguns saudosistas. O leitor, telespectador, ouvinte e internauta é que mudaram, estão mais atualizados, sabem mais coisas e perceberam que não é tão difícil analisar uma notícia, como os especialistas do jornalismo pregam e alguns continuam nessa ladainha para valorizar a profissão. Nossa profissão tem que ser valorizada e dependente unicamente dos fatos, da verdade, sem interferência ideológica e corporativa. Quem seguir esse modelo, sempre será lembrado por seu leitor, telespectador, ouvinte ou internauta, caso contrário, será esquecido pela própria história. O juiz do jornalista não é togado, conhecedor do direito e de martelo em punho, mas o popular, o estudante, e principalmente, o historiador que vai buscar a informação no passado, para escrever teses que mudarão o futuro. Ao se aprofundar no passado, descobre e esclarece fatos, muitas vezes esquecidos propositalmente, pois aquela informação não era para ser publicada. Essas pessoas quando pesquisarem o nosso passado profissional, serão os nossos juízes. Podemos enganar os nossos leitores, telespectadores, ouvintes, etc. não falando a verdade, escondendo informações. Podemos dormir sem nenhuma preocupação em nossas consciências, por não valorizarmos a ética. Mas, não podemos fugir da história, ela é a Têmis (deusa grega guardiã dos juramentos dos homens e da lei) do jornalista, ela é quem analisa e pesquisa o que dissemos e deixamos de dizer, o que escrevemos e deixamos de escrever, quando, onde, como e porque fomos omissos como jornalista, e um belo dia, vai apresentar a conta, cobrar a dívida de nosso mau jornalismo. E qual a dívida do jornalista diante da história? Sua atitude antiética na prática do jornalismo. Se não quiser ser cobrado, se não quiser que futuros pesquisadores encontrem os rastros da falta de ética e compromisso moral na profissão, pesquisado nas reportagens, notas em colunas, programas televisivos e radiofônicos, nas mensagens editadas em sites e fan pages por seu autor, que o jornalista assuma sempre uma atitude ética e compromisso com o juramento que fez ao sair da faculdade, que foi o de defender a verdade. Assim, quando a juíza, chamada História, abrir o arquivo da vida do jornalista, que ela encontre lá vivamente seu compromisso ético com a verdade nos trabalhos realizados. Ficando claro, no arquivo consultado, que jamais fugiu de seus compromissos como profissional de imprensa quando eles apareceram. Só tem uma única maneira de marcamos presença na história, como bom jornalista: defendendo a verdade dos fatos doa a quem doer... Esperidião Jr. Oliveira (California Jr.) jornalista responsável pelo conteúdo da página ÉTICA NO JORNALISMO Ex-presidente da (*) Comissão Estudantil de Jornalismo (COEJ-UGF-CE), criada oficialmente em 2002. (*) Atualmente, Comissão de Estudos Jurídicos (COEJ - JURÍDICA) dos formados em jornalismo, turma 2002.1 – UGF -CE. Contato: E-mails: [email protected] Facebook/californiajunior CONHECENDO O HISTÓRICO DO CASO Julho de 2011 – Esse jornalista entra com representação no MPF – Procuradoria da República no Ceará, contra FENAJ/SINDJORCE, por abuso de poder, desrespeito a CF/88 e Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (CEJB), apresentando diversos documentos em dossiê-denúncia. O MPF começa o procedimento administrativo; Agosto de 2011 – Esse jornalista envia MANIFESTO AOS JORNALISTAS, para imprensa cearense, via internet; Dezembro de 2011 – Após o MPF investigar e concluir o procedimento administrativo que se transformou em procedimento judicial, afirmando que apresentará denúncia a Justiça Federal pelos indícios e provas apresentadas, esse jornalista entrega resumo do dossiê-denúncia, contra a FENAJ/SINDJORCE às redações cearenses em "PRESS KIT": oito documentos, contendo 50 páginas em cada kit, inclusive o MANIFESTO AOS JORNALISTAS; A imprensa cearense não publica nada sobre a denúncia do MPF. Fevereiro de 2012 – MPF entra com processo na 2ª Vara Federal Seção Judiciária do Ceará, tendo como corrés FENAJ/SINDJORCE. O juiz federal substituto da vara, Dr. FELINI DE OLIVEIRA WANDERLEY, aceita a denúncia; Abril de 2012 – Esse jornalista entra com petição na 2ª Vara Federal, solicitando permissão para ter cópias das peças jurídicas por ser o representante da denúncia e para uso jornalístico, pois o processo é uma Ação Civil Pública (ACP) e não está sob segredo de justiça. O juiz federal substituto da 2ª Vara, aceita meu requerimento; Agosto de 2012 – Esse jornalista procura o OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA para publicar artigos assinados sobre o caso e fazer o acompanhamento do processo. Os artigos do O.I são publicados nas redes sociais em forma de postagens, pois a imprensa cearense se recusa a divulgar denúncia apresentada pelo MPF; Setembro de 2012 – O juiz substituto da 2ª Vara Federal publica sentença parcial, condenando as corrés a recolherem os documentos de identidade de jornalista expedidos ilegalmente, após o trânsito em julgado; Novamente a imprensa cearense se nega a publicar a sentença federal. Fevereiro de 2013 – Esse jornalista tem acesso às peças jurídicas de defesa das corrés (APELAÇÃO/CONTRARRAZÕES) e publica os novos acontecimentos aos jornalistas e formadores de opinião do Ceará, no FACEBOOK e OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA; Março de 2013 – É fundada a página ÉTICA NO JORNALISMO, fan page (COMUNIDADE) de discussão sobre o jornalismo imparcial e ético, além de debater temas que visem a moralização da política e respeito ao cidadão brasileiro; Abril de 2013 - O processo é distribuído para a PRIMEIRA TURMA DO TRF DA 5ª REGIÃO, ficando responsável pela relatoria, o desembargador federal MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT; Atualmente o processo se encontra em poder do desembargador federal relator, Dr. MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT, para o estudo jurídico necessário ao acórdão. Nos próximos meses entrará em pauta de julgamento no TRF 5ª Região. Para melhor entender o caso, consulte: Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF 5ª Região) trf5.jus.br - Processo nº 0001783-78.2012.4.05.8100 Justiça Federal no Ceará jfce.jus.br – Processo nº 0001783-78.2012.4.05.8100 (Ver Sentença na íntegra) Ministério Público Federal – Procuradoria da República no Ceará prce.mpf.gov.br Procedimento Administrativo (P.A) – Nº.1.15.000.001207/2011-84 Procedimento Judicial – Nº. 0001783-78.2012.4.05.8100
Posted on: Sat, 20 Jul 2013 13:33:30 +0000

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