Acabo de assistir "O assassinato de John Lennon". O filme, salvo engano, é de 2006, mas eu nunca fiz questão de assisti-lo. Ele se baseia em entrevistas feitas com o assassino. Quem narra a história toda no filme, por exemplo, é ele (o personagem que o interpreta). Minha negação se dava justamente porque o sonho deste psicopata era ser mais famoso que Lennon. Eis o porque de eu nunca querer saber sequer seu nome. Eu era garoto pequeno quando vi a notícia na TV e fui contar pra minha mãe, que na hora caiu no choro. Lembro disso como se fosse ontem. O que me fez ver o filme hoje foi a certeza de que eu veria que o deputado Marcos Feliciano falou besteira sobre esta morte, a qual o dito "cristão" celebrou. Pra quem não viu, Feliciano celebrou a morte do cantor, porque nos tempos dos Beatles, Lennon comentou que sua banda era mais famosa no planeta que Jesus Cristo. Feliciano, assim, julgou que o assassinato foi uma vingança, um justo castigo de Deus pela blasfêmia cometida por Lennon. E completou, do púlpito, para uma platéia de fanáticos: "Eu queria estar lá quando John Lennon levou 3 tiros no peito. Eu diria que esse primeiro tiro foi dado em nome do Pai, esse outro em nome do Filho e esse último do Espírito Santo, amém", aos gritos. No filme, porém, Lennon leva seis tiros nas costas, quando entrava no prédio onde morava. O cristão Feliciano inventou a história dos três tiros para servir como luva à sua pregação. John Lennon era um pacifista. Quase foi expulso dos EUA por criticar duramente e voltar suas músicas contra a guerra no Vietnã. Seu assassino se considerava e se considera até hoje um enviado de Deus, tal qual um Feliciano. Sujeito totalmente paranóico e problemático. Se via de longe ser um sujeito doentil. Em 2006, o assassino de Lennon teve negada sua condicional, por ainda ser considerado um sujeito perigoso. Já o deputado, segue na Comissão de Direitos Humanos e das Minorias do Congresso, aprontando das suas...
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 07:08:23 +0000
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