As mãos trêmulas; o corpo frio; pulmões salgados, empoeirados. Sobrevivi à enchente, renasci do útero de Poseidon após fugir do ataque de tritões e me afogar no profundo oceano invisível. As luzes ofuscam meus olhos acostumados com o breu criativo, confiar na visão não é uma opção, minha pele enrugada, agora seca, sente apenas a brisa confusa, embriagada. Que o ar me contenha, mantenha-me lúcido, nada há para ver se não luz, logo, pensar. Queria ser quase nada, de todo leve para que o todo se encarregue do meu destino e para que o vento me leve.
Posted on: Mon, 23 Sep 2013 21:32:24 +0000
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