Boas Festas da fundadora Elisabeth de Robiano! Dia 08 de setembro - TopicsExpress



          

Boas Festas da fundadora Elisabeth de Robiano! Dia 08 de setembro é uma data de grande alegria para o Instituto, celebramos o retorno de Elisabeth de Robiano à casa do Pai. Ela teve uma longa vida, movida pela caridade, sempre aberta e pronta para acolher e realizar o projeto de Deus em sua vida . Acreditamos que ela vive ainda hoje, de maneira profunda, no coração de suas filhas, ...as “SERVAS DOS POBRES” e de cada um daqueles que se inspiram na sua vida e carisma, se doando aos mais necessitados. Boas festas Fazendo história... Elisabeth Marie Eugenie Josephe de Robiano, nasceu em Bruxelas (Bélgica) no dia 25 de julho de 1773. Era a filha mais velha de Jean Joseph de Robiano e de Jeanne Marie Norbertine Josephe de Limpens. O nome de Robiano aparece na história pela primeira vez, em 776, em Milão, na Lombardia. Durante o reinado de Carlos V, Lancelot III de Robiano, deixou sua Pátria pelas Províncias belgas, onde se estabeleceu e fixou raízes. Dos pais, Elizabeth herdou: profunda piedade, amor generoso para com seu povo, a formação de seu espírito e da sua consciência. Aos 12 anos, Elizabeth ficara órfã de pai e assim se tornou o apoio da mãe e dos seus irmãos. De 1786 a 1789, estudou no Colégio das Irmãs Ursulinas em Tornai! Aí, completou seus estudos de História Natural e História da Igreja. A 14 de maio de 1799, em Malines, desposou Charles Pierre, Barão Le Candèle de Gysegem. Desta união nasceram três filhas. Em pouco tempo, a caridade de Elizabeth espalhou-se em toda Gysegem. Os pobres, os seus prediletos, a chamavam "a Boa e benfazeja senhora", visitava sempre os doentes e os pobres em suas próprias casas. Em 1812, o marido de Elizabeth, para facilitar a caminhada da esposa, funda um hospital para socorrer os pobres e doentes, e mais tarde um asilo para velhos desamparados, mas nenhum desses projetos foi avante. A Elizabeth, Deus lhe reservara outros caminhos. Sua predileção pela Igreja de Deus e seus ministros era contagiante. Sua coragem apostólica não foi feita de ações brilhantes, de bravuras, de audácias peculiares, mas ela inseriu-se numa obra de redenção, num mistério de sofrimento, baseada na renúncia e na ascese. Quando a fé corajosa e forte é traduzida em atos, Deus sempre está presente. Elizabeth foi a alma da resistência belga por ocasião da invasão do Rei Guilherme I de Orange, quando a Bélgica foi anexada à Holanda, na formação do reino unido dos Países Baixos. Embora, Elizabeth vivendo seu momento histórico, previu novas exigências e criou estruturas mais condizentes com o desenrolar dos acontecimentos, apesar de que, nesta época, a mulher estava condicionada por preconceitos pessoais. Ela os rompe, com surpreendente audácia e numa incrível aventura de amor a Deus e ao próximo lançou-se, abertamente, em DEFESA DOS POBRES E DOS ABANDONADOS. De 1828 a 1837, Elizabeth atravessou um período de luto na família, luto este, aceito com verdadeira resignação cristã. Suas filhas Otávia e Paulina, sua mãe e seu esposo, o colaborador discreto e generoso de seu apostolado. A esses sofrimentos, juntaram-se outros tantos, inclusive a perda de toda sua fortuna e bens. Elizabeth possuía uma personalidade marcante e uma fé profunda. Sua correspondência aos parentes, aos amigos, aos sacerdotes e sobretudo à Congregação por ela fundada são testemunhas. Em 1840 deixa o Castelo de Gysegem passando a morar em Postel com sua filha Elisa. Em Tervurem, aos 08 de setembro de 1864 entregou sua alma a Deus.
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 14:28:57 +0000

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