CUBA já não é mais uma potência médica HAVANA, Cuba, de agosto de cubanet.org - O Sistema de Saúde Pública de Cuba está passando por um momento crítico. A realidade choca em cada hospital, onde os doentes se deparam com a dura realidade de não receber cuidados médicos adequados. Embora se diga que os cuidados de saúde em Cuba é gratuito faz muito tempo que são divulgados os custos de consultas, exames e internações. Saúde Pública cubana é privatizada, debaixo dos panos. A corrupção prevalece. Os médicos especialistas, recebem muitos "presentes" pela consulta do paciente, pois não podem viver sem assistência e tem que contar com o dinheiro em seus bolsos. Os implantes orais e cirurgias cosméticas não são executadas se os pacientes não liberarem o dinheiro. Dr. Marquez, diretor de implantes orais no Hospital Arnaldo Milian de Villa Clara é um exemplo vivo. Para fazer um implante tem que preencher uma papelada enorme e pagar. Com a boa sorte de se tornar "carne para canhão", os alunos estrangeiros que vem estudar em Cuba é tem que trazer os materiais. Missões no exterior A exportação desenfreada dos trabalhadores de saúde para as causas externas, causou a falta de médicos no país. No final de 2012, mais de 31 000 trabalhadores da saúde cubanos estavam em território venezuelano, negócio lucrativo para o governo pois pagam um salário insignificante para os médicos "cooperarem". E para ir trabalhar no estrangeiro, só se você tiver uma mão amiga "up". Para conseguir, você tem que subornar os que indicam. A corrupção dos líderes tornou-se uma máfia organizada. Os funcionários que aspiram a trabalhar no estrangeiro deve ser indicados pelos gestores do local de trabalho, seja hospital ou clínica e por diretores municipais e encarregados da Saúde. Há casos em que só autoriza o ministro. O dinheiro sempre faz o seu papel. Diz-se que uma "missão" equivale a comissão entre 300 e 500 CUC, ou também como para adquirir algum aparelho de qualidade, como computador, TV de tela plana. Missões para a África são mais caras que as da América Latina, pois lá pagam melhor. Não se esqueça que existem dois pré-requisitos: ser confiável politicamente e através do filtro de Segurança do Estado, que dá a última palavra. O interior Arnaldo Milian Castro Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde Pública, Cuba tem cerca de 800 grupos de trabalho para resgatar o programa Médico de família com mais de 11 500 consultórios médicos. A maioria em estado crítico de conservação, com falta de equipamento e de pessoal. Em Santa Clara vê-se muita propaganda enaltecendo a qualidade dos centros de saúde. Os cartazes são atraentes para estimular a visita aos locais. Só que quando você chega depara-se com outra realidade. Depois de uma turnê do hospital Villaclara Arnaldo Milian Castro, o resultado é assustador. Na unidade de terapia intensiva, onde se internam os pacientes já condenados à morte, as condições são estarrecedoras. A sala é chamada de "matadouro". Quatro cubículos com cinco camas em cada um, sem ar condicionado há mais de anos e até faltam ventiladores. O único desfibrilador não funciona pois está com defeito técnico. Um único monitor passa de um paciente para outro, e acontece de tirar da pessoa que está usando para outra que está pior. As pias vazam água para o chão, os banheiros têm defeitos, as camas são verdadeira tortura para aqueles que estão por fechar os olhos para sempre. Este exemplo mostra que o sistema de saúde pública em Cuba está longe de ser o que dizem. A maioria da população não acredita mais na história de que Cuba é uma potência médica. Acredite em mim querido leitor saúde em Cuba é de cabeça para baixo.Mayara Carneiro em 27/08/2013 as 14:20
Posted on: Tue, 27 Aug 2013 23:38:52 +0000
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