Como tudo começou-Capítulo 1 Era uma tarde de verão em Green - TopicsExpress



          

Como tudo começou-Capítulo 1 Era uma tarde de verão em Green Ville, USA e quatro famílias, estavam no hospital da cidade esperavam ansiosamente para serem chamadas para o parto. Era um domingo calmo o que deixaria o nascimento desses bebês mais fácil. Até que as enfermeiras foram ao quarto de cada família e com um alegre sorriso disseram: – Pode vir, está tudo pronto! Todas as mães escolheram o parto normal para não ter nenhum problema. Depois de esperar por certo tempo todos os bebês nasceram exatamente às 18h32min, entre eles havia duas meninas, um menino e um casal de gêmeos, depois do nascimento deles os médicos avaliaram a saúde dos bebês, mas em todos eles havia uma “complicação”. A filha dos James tinha uma marca de nascença no braço direito em formato de chama, a dos Lins Ney tinha uma corrente de ar, o filho dos Ramsey tinha uma folha crescendo da terra, e por fim o casal de gêmeos dos Carter: a menina tinha um floco de neve e o menino uma gota d’ água. Todos que estavam presentes acharam isso estranho e totalmente sem explicação, já que todos os bebês tinham boa saúde e nenhum problema no parto. Os pais e os demais presentes assustados, procuraram até um cientista que morava perto do hospital, mas não adiantou de nada. Os 12 anos seguintes – Capítulo 2 Os 12 anos que se seguiram as cinco crianças viveram “escondidas”. A menina que tinha uma chama como marca de nascença recebeu o nome de Firrena Fire James, era uma garota decidida, gostava de esportes e de se aventurar, também não se importava com o que os outros falavam de si, sabia quem era e é isso que importa. Tinha longos cabelos cacheados e ruivos, olhos castanhos e três sardas em cada bochecha. A que tinha uma corrente de ar recebeu o nome de Lily Air Lins Ney, a sabe-tudo, seu pai havia morrido quando ela tinha três anos e sua mãe como já tinha sido professora lhe dava aulas particulares em casa, mas Lily também ia à escola. Tinha curtos cabelos lisos e loiros com franja, olhos azuis e nariz um tanto arrebitado. O garoto que tinha uma planta crescendo da terra recebeu o nome de Robert Earth Ramsey, adorava robótica e era muito bom nisso, como seus pais queriam que fizesse uma atividade, ele escolheu jardinagem. Tinha um cabelo arrepiado e preto, olhos pretos e um ótimo senso de otimismo. E para completar o casal de gêmeos, como eram gêmeos os pais decidiram colocar nomes parecidos, a menina ficou como Nicole Snow Carter, adorava cantar e amimais, mas sempre acabava se encrencando com os valentões da escola por ser muito tímida. Tinha longos cabelos ondulados e castanho-escuros e olhos também castanhos, Nicolas Water Carter não gostava muito de fazer atividades ao ar livre, preferia natação era mais ágil na água do que na terra, era quem livrava Nicole das encrencas com os valentões. Firrena havia sido deserdada pelos pais por ter uma marca de nascença perfeitamente no formato de uma chama. Morava com a família adotiva na Vila Hortencia muito longe do bairro onde todo o resto morava, pelo menos até hoje: – Bom dia Emily! – Lucy disse alegremente ao ver a irmã postiça de Firrena entrar na cozinha – Bom dia mamãe – cumprimentou-a com um bocejo – Sua irmã já acordou? – Ela? Ta de pé desde hoje cedo! – Desde hoje cedo? Fazendo o que? – Ela tá treinando umas embaixadinhas e disse que vai conseguir bater o próprio recorde até o almoço. – Hummm, e você mocinha? O que vai fazer hoje? Lembre-se que é quinta! E você faltou na escola – Ah, não sei acho que vou fazer alguma coisa com a Fi quando ela terminar de fazer as embaixadinhas. – Ok então Emily saiu da cozinha e foi até o quarto de Firrena, quando chegou lá a ouviu contar “998, 999 e 1000!” pelo jeito já tinha terminado, Emily entrou no quarto: – Oi! – Ah, bom dia Emily! Como vai? –Bem, eu queria saber se você quer ir à floresta comigo. – Claro, deixa eu só levar um repelente de mosquitos, lembra do que aconteceu com você da última vez né? Emily riu. – Vem! – Emily seguiu Firrena até a porta da frente – Mãe, nós vamos à floresta e voltamos em meia hora ok? – Claro, se divirtam! – Tchau! As duas saíram de casa e começaram a andar em direção à floresta até que Emily rompeu o silêncio: – Papai e mamãe já te contaram? – Me contaram? O que? – Que a gente vai se mudar... – Ah sim, me contaram semana passada. – E que vamos mudar de escola também? –Sim... – por um momento as duas ficaram em silêncio – Ah, olha chegamos! – Ei, quer ir até o lago ver os peixes? – Pode ser, vamos. Emily correu em direção ao lago, Firrena foi atrás dela apenas andando. Perto do lago havia uma garota que estava catalogando plantas, Firrena decidiu dar um “oi” para ela, então foi em sua direção e com cuidado para não assustá-la tocou seu ombro, a garota apenas se virou e com um largo sorriso disse: – Prazer, eu sou Lily, Lily Air Lins Ney! – Oi, meu nome é Firrena Fire James. – Legal você tem um elemento da natureza como nome, igual a mim! – É pelo jeito sim... – Firrena se sentou ao lado de Lily – O que você tá fazendo? – Só catalogando algumas plantas – Ah... – novamente Lily olhou para Firrena, mas dessa vez percebeu algo estranho. – Ei, o que é isso no seu braço? – Isso, ah não é nada... – Firrena tentou esconder a marca de nascença com a manga do colete – Não, pera eu também tenho uma – Lily levantou a manga da camisa revelando a corrente de ar em seu braço. – Uau! Isso é um tanto... Assustador, mas olha a minha – Firrena levantou a manga do colete. – Nossa! Isso como você disse é assustador... – Lily, onde você mora? – Moro no Rose Garden – Rose Garden? – É umas quatro quadras daqui – Não, o que quero dizer é que estou me mudando para lá! – Sério? Que legal! –Fi! Olha só, eu achei um peixão! – Firrena ouviu Emily gritar – Já tô indo! – É sua irmã? – Infelizmente, mas é a vida – Firrena se levantou – Ei, quer ver os peixes com a gente? – Eu adoraria – Lily se levantou e as duas foram até o lago Passaram a tarde toda brincando de pique-esconde pega-pega, subir em árvore, bobinho e um monte de outras coisas. Até que começou a anoitecer: – Desculpa Lily, mas já está ficando tarde e nossos pais, já devem estar preocupados... – Tudo bem, eu também tenho que voltar para casa. – Ei, em dois dias minha mudança termina, então depois disso a gente pode se ver! – Boa ideia, mas agora tenho mesmo que ir minha mãe já deve estar preocupada – disse Lily pegando o livro e a lente de aumento – Até mais! – ela saiu correndo em direção à sua casa – Bom Emily, agora é nossa vez de... – Firrena abriu os olhos – Emily! Solta já esse peixe! – Tá bom! – Emily soltou o peixe com força – Mas agora por sua culpa ele vai ficar sozinho! As duas começaram a caminhada de volta para casa, quando se depararam com algo inesperado: um caminhão de mudança estava estacionado bem em frente à casa. O pai que estava na porta da frente aparentemente as esperando disse: – Olá meninas, eu trago boas notícias! – Que tipo de notícias? – quis saber Firrena – Bom, tivemos alguns contratempos e por conta disso nos mudaremos hoje! – Hoje?! Mas e as nossas roupas, os livros e os CDs? – Emily começou a se desesperar – Não precisam se preocupar, está tudo embalado ou encaixotado, agora entrem no carro está na hora de irmos! Emily e Firrena entraram no carro, segundos depois o pai deu a partida e fez o caminho até o Rose Garden. Firrena ficou olhando a paisagem. Talvez aqui eu tenha mais amigos ela tentava pensar com otimismo, na antiga escola que estudava era a estrela do esporte e por isso não conhecia pessoas que eram fora do time Pelo menos já tem Lily, mas eu não sei em que escola ela estuda, espero que seja a mesma para qual estou indo. – Meninas, chegamos! – a mãe cantarolou alegremente, interrompendo os pensamentos de Firrena. Firrena abriu a porta do carro, atrás dela Emily desceu com um pulo. Uns dois minutos depois o caminhão de mudança chegou, de dentro dele desceram no mínimo dez homens, eles começaram a colocar todos os móveis no lugar, eram tão rápidos que se tentasse acompanhar com apenas o olhar ficaria zonzo. Por volta de uma hora e meia depois, os móveis estavam todos em seus lugares, como se tivessem sido tele portados para lá. Um homem alto foi até o Sr. James e começou a falar sobre os preços etc. Enquanto isso Emily e Firrena entraram na casa para conhecê-la por dentro. Firrena achou o espaço grande e aconchegante: – Ei! Emily, que a gente ir ver o quartos? – disse a garota enquanto segurava com o braço direito Tanque, seu cágado de estimação. – Claro! As duas começaram a subir as escadas, quando chegaram lá em cima observaram os cômodos para descobrirem qual era o de cada uma. O quarto de Emily era TOTALMENTE ROSA do jeitinho que ela gosta. Já o de Firrena captava bem o seu estilo próprio, as paredes eram cobertas por posters esportivos, a cor delas era laranja igual o sol. Ela colocou Tanque em sua caminha, e em seguida pulou na sua: – Ah Tanque! Olhe só a sua volta! Esse quarto é perfeito, para nós dois! Tanque olhou para Firrena, e fez algo que ela entendeu como um sorriso, segundos depois Emily entrou correndo no quarto como um furacão: – Ei! Fi! A mamãe disse que como tudo já está no lugar a gente vai jantar aqui em casa mesmo, vai ter macarrão com queijo! – Emily! Primeira coisa: não entra no meu quarto assim de novo por pouco não me matou de susto e segundo: Obrigada por avisar! – E outra coisa o jantar sai em meia hora, tchau! – Emily saiu pela porta sem dar tempo dar para Firrena responder Como previsto meia hora depois todos jantaram o macarrão com queijo e depois disso Firrena arrumou seu material e foi dormir. O Primeiro dia na nova escola-Capítulo 3 Firrena e Emily estavam indo para a escola, quando chegaram Firrena levou a irmã para o portão onde o 1° ano entrava e depois foi para o seu portão, quando entrou observou bem o local era um grande corredor onde ficavam os armários, ela começou a andar, confiante, estava procurando a sala do diretor por sorte havia uma plaquinha indicando o caminho. Bateu a porta e esperou pela resposta que foi: “Pode entrar!”. Ela abriu a porta e se sentou. – Olá Senhorita James, primeiro de tudo: trouxe o animal? – Firrena tirou da caixinha de transporte, Tanque – Ah ótimo, ele será muito útil para o Sr. Spalding hoje. – Não vai machuca-lo, né? – Ora, não se preocupe com isso, são só experiências de alimentação – Está bem... – Continuando, gostaria de dizer que é Bem-vinda! – Obrigada. – Separei esses papéis para você, em um está escrito o número do seu armário e no outro o horário de aula. Agora tenho que ir para uma reunião, tenha um bom dia de aula! – Obrigada, tchau! – Firrena saiu da sala do diretor com Tanque em seus braços e começou a andar a procura de seu armário era o número 405, ela chegou a um corredor e no fundo dele tinha uma garota que estava ameaçando outra. Mesmo sem saber qual era o motivo da briga gritou: – Ei! Vai mexer com alguém do seu tamanho! A garota andou na direção de Firrena e disse: – Você deve ser nova, então está desculpada e quer saber? Aqui estava chato mesmo então já vou indo – a garota saiu do corredor sem olhar para trás Firrena andou na direção da garota que estava sendo ameaçada e disse: – Oi, meu nome é Firrena, Firrena Fire James e o seu? – Meu nome... Meu nome é Ni... – Desculpa, eu não ouvi o que você disse – a garota soltou um murmúrio agudo, mas ainda baixo – Tudo bem... Então acho que já vou indo, tchau! A garota ficou escondida atrás da cortina que seu longo cabelo ondulado formava, mas conseguiu ver com o olho esquerdo, Tanque. – Ai meu deus! Que coisa mais fofa! – a garota correu para Tanque quase derrubando Firrena, que por sorte conseguiu se equilibrar. – É ele é um... – Um cágado, eu sei – a garota interrompeu Firrena. – Ei quem era aquela garota? – A Dakota? Ela é a única garota valentona da escola, está sempre me enchendo, mas não é grande ameaça. – Tá, mas e o seu nome? Agora pode me dizer? – Ah, claro! – A garota se levantou e ficou na frente de Firrena – Eu sou Nicole, Nicole Snow Carter! – Elas apertaram as mãos – Peraí, Snow? – É, meus pais me deram esse nome por que – ela deu uma pausa como se tivesse lembrado de algo – Por nada não, nada... – Fala Nicole, eu sei guarda segredo, mas só se você guardar o meu também – Firrena verificou o corredor para ter certeza de que estava vazio e levantou a manga do colete para Nicole ver sua marca de nascença. – Uau! Isso é incrível, olha a minha – Nicole levantou a manga de seu vestido florido revelando seu floco de neve, deu uma olhada no relógio de pulso com ar de preocupação – Acho melhor irmos daqui a quinze minutos o sinal da primeira aula toca! – Vai você, eu ainda preciso achar meu armário – disse Firrena colocando Tanque no colo. – Ah é uma novata! Sabia que ainda não tinha visto seu rosto aqui! Mas qual é o número? – Nicole olhou o papel onde estava escrito o número do armário de Firrena e sorriu – Está com sorte, além de eu saber onde esse armário fica é do lado do meu! – Sério? Então pode me levar até lá? – Claro! É só me seguir. Firrena e Nicole começaram a andar até que chegaram a outro corredor. – Aqui está seu armário 405 e o meu 406 – disse Nicole com um sorriso – Obrigada, acho que sem você estaria perdida! – Não há de quer! As duas ouviram o sinal tocar indicando o início da primeira aula. – A primeira aula já vai começar, qual é a sua? Firrena olhou o papel com os horários que o professor havia lhe dado – É geografia. – Nossa quantas coincidências para uma manhã só! Eu também tenho aula de geografia, vem! – Tá bom! Quando chegaram lá o professor de Geografia, Sr. Williams pediu que Nicole e Firrena se sentassem. Firrena deixou Tanque na caixinha de transporte para que não se distraísse durante a aula. Três horas depois Nicole e Firrena saíram da classe, juntas: – Finalmente, hora do almoço! – disse Nicole – É, eu também não aguentava mais, o Sr. William detalha demais os assuntos! – acrescentou Firrena – Ei, quer almoçar comigo e a turma? – A turma? – É! Vem você vai gostar deles! – Nicole agarrou o braço de Firrena e saiu em disparada ao refeitório – Chegamos! Cada uma pegou uma bandeja e entrou na fila para pegar o almoço. Nicole pegou salada de frutas, maçã e suco de maçã. Firrena escolheu um sanduíche de peru, iogurte e suco de laranja. Nicole guiou Firrena até a mesa 9 onde estavam sentados Lily e mais dois garotos. – Pessoal esta é Firrena! Ela é nova aqui na escola! – Oi! – disseram os dois garotos – Firrena! Que coincidência! – disse Lily erguendo os olhos do livro – Verdade... – Firrena, este é Nicolas meu irmão e Robert! – É um prazer conhecer vocês! Nicole e Firrena se sentaram. – Ei, o que tem nessa caixinha? – perguntou Robert – É só Tanque – respondeu Firrena – Tanque? Tipo assim um tanque de guerra? – Não tonto! É só o cágado! Acha mesmo que ela iria trazer um tanque de guerra dentro de uma caixinha? – respondeu Nicole – Nunca se sabe, talvez uma miniatura! – retrucou Nicolas – Ei, ela também tem uma marca de nascença! – comentou Nicole – Também? Como assim? – quis saber Firrena O grupo se reuniu em uma roda, deixando Firrena sem resposta e de fora. – Olha aqui garota... – começou Nicolas – Meu nome é Firrena! – Ok Firrena, o negócio é o seguinte: não são só vocês garotas que tem uma marca de nascença em formato dos elementos da natureza! Robert e Nicolas levantaram as mangas das camisetas mostrando suas marcas de nascença – E é por esse motivo que decidimos convidar você para ir a um acampamento conosco! – completou Lily – Um acampamento? – É, vamos fazer amanhã na floresta! – explicou Robert Por um momento Firrena ficou em silêncio. – Mas porque vocês querem que eu vá a um acampamento com vocês? Acabaram de me conhecer! – Bom, acho que é mais por que estamos fazendo esse acampamento por causa das nossas marcas de nascença e você também tem uma... – E também por que parece que todos nós já nos conhecemos! – interrompeu Lily – Acho que só tenho que falar com meus pais. – Se quiser a gente vai com você para convencer eles! – sugeriu Nicole – Por mim tudo bem! Podemos nos encontrar no portão do 1° ano? Todos concordaram. Quando a aula de Ciências havia terminado, Firrena e Emily estavam no portão do 1° ano esperando todo o resto. – Ei, Fi! – Firrena se virou para ver quem era e para sua sorte era a turma! – Oi gente! Todos começaram a andar para a casa de Firrena, dez minutos depois quando chegaram Firrena abriu a porta deixando Emily entrar na frente. – Mãe! Onde você tá? – Na cozinha Fi! Firrena andou até a cozinha com a turma indo atrás. – Oi mãe! – Ah! Oi pessoal, sejam bem vindos! – Mãe, a gente queria saber se eu posso ir num acampamento com eles amanhã! – Acho que sim, mas com uma condição vai ter que fazer algo em troca por um mês! – E que tal se eu polisse os meus troféus? – Hum, polir os troféus seria uma boa! Tá, fechado! Vai polir todos os seus troféus por um mês! – Claro! – disse Firrena com os olhos fechados, mas logo os abriu lembrando-se de algo – Peraí! Todos os meus troféus? – É, foi o que você disse, é o nosso acordo! – Mas qual é o problema de polir todos os troféus? – perguntou Robert – Acho melhor eu mostrar ao invés de falar – Firrena conduziu os amigos até seu quarto – Esse é o problema! – disse mostrando o troféu de Tênis que era do tamanho de uma raquete de verdade – Uau! – disseram todos ao mesmo tempo – Mas você vai ao acampamento amanhã né? – perguntou Lily – Claro, como é sábado estarei lá! – Ok, vamos nos encontrar todos lá na floresta! – disse Nicolas antes de se despedirem Ao acampamento-Capítulo 4 Nicole e Nicolas já estavam esperando o pessoal na floresta. Primeiro chegou Firrena depois Lily e por fim Robert. – Vamos fazer o seguinte: cada um vai por um lado e aquele que achar o melhor lugar para gente acampar, vence! – sugeriu Firrena – Ok, mas o que tem na caixinha? Não vai me dizer que é a tartaruga – provocou Nicolas – Cágado – corrigiu Nicole – É sim e ele vai junto, agora cada um para um lado! Cada um tomou seu rumo, menos Nicole que preferiu ir junto com Nicolas. Algum tempo depois todos ouviram Firrena gritar: – Ei gente! Venham ver o que eu achei! Todos foram correndo ao encontro de Firrena. Mas quando chegaram lá viram apenas cipós. – Você chamou a gente para isso? Para ver cipós? – perguntou Robert – Não são os cipós, mas o que tem atrás dele é o que importa! – Firrena arrancou os cipós do galho revelando uma caverna – Uau, mas a gente não vai acampar aí né? – perguntou Lily – Claro que não! Vamos explorar! – Firrena pegou a lanterna que estava no bolso – Todos atrás de mim! Todos começaram a entrar atrás de Firrena, como ela havia pedido. – Acham mesmo seguro? – perguntou Nicole com medo de entrar Todos começaram a andar, sendo guiados pela lanterna de Firrena, quando de repente começaram a cair “Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!”. Isso durou uns dois minutos até que finalmente chegaram no fundo, mas não estavam mais na caverna. – Ai, minha cabeça! – reclamou Nicole – Olha, a gente nem se molhou! – disse Lily saindo do rio onde haviam caído – Onde estamos? – quis saber Robert – Ãh pessoal, acho melhor vocês virem isso aqui! – disse Firrena – Que foi? – perguntou Robert – Ainda a escutam? Por causa dela caímos naquele buraco! – disse Nicolas – Uou! Olhando em volta dá para saber que aquilo não era um buraco e sim um portal! – conclui Lily – Como assim um portal? – perguntou Nicole que ainda estava no rio – Olhe por si mesma – disse Nicolas – Ei, alguém sabe onde está Tanque? – Aqui! – disse Nicole entregando Tanque para Firrena – Alguém sabe onde estamos ou como voltar? – Robert deu uma pausa – Lily? – Não olha para mim, mas talvez ali nos deem uma explicação! – Lily apontou para um muro cercado por um fosso, como se fosse um castelo. Todos andaram até lá, mas no meio do caminho sentiram a estranha sensação de estarem sendo observados. – Ãh, pessoal estão sentindo o mesmo que eu? – perguntou Lily – Tipo, uma sensação de que não estamos sozinhos? – sugeriu Nicolas. Todos pararam de andar. – Eu acho que vem daquela rocha ou da moita! –apontou Firrena – Lily você olha atrás da moita e eu da rocha – sussurrou Lily andou até a moita sem fazer barulho, mas quando olhou atrás dela não havia ninguém. Firrena também andou até a rocha sem fazer barulho, mas quando olhou havia um garoto que usava uma túnica e um chapéu pontudo. Rapidamente ele levantou a manga do colete de Firrena e viu a marca de nascença em formato de chama. – Ei! – disse Firrena – Sabia! Sabia que eram mesmo vocês! – exclamou o garoto enquanto se levantava – Sabia que éramos nós? Como assim? – quando Firrena disse isso, a turma já estava atrás dela. – A profecia! A profecia está se realizando! Venham vou apresentar vocês ao meu povo! Eles não sabiam bem o que estava acontecendo, mas mesmo assim seguiram o garoto. Quando chegaram nos portões, o garoto não precisou dizer nada apenas fez um sinal que os guardas logo abriram- os. Quando entraram viram que não se tratava de um castelo e sim de uma vila (com um castelo no fundo). Nas ruas dela muitos apenas olhavam, outros percebendo o que estava acontecendo estavam sorrindo dançando ou cantando. Quando os seis estavam na frente do castelo, o garoto anunciou algo ao povo que ali estava presente: – Cidadãos do Reino Oeste, os heróis que esperamos desde o início da escuridão finalmente chegaram! Hoje à noite teremos uma festa em homenagem a eles, agora voltem para suas casas! – o garoto se virou para a turma – Vamos entrar! O garoto abriu a porta do castelo deixando eles entrarem, quando fechou Firrena perguntou: – Olha garoto, nós não caímos aqui de propósito... – Na verdade foi por que alguém tem “espírito de aventura” – interrompeu Nicolas – Continuando, não fazemos ideia do que está acontecendo! – Como assim não sabem? Não sabem o que podem fazer? – O que podemos fazer? Ora, somos apenas crianças! – Apenas crianças? Não, vocês são mais que isso! Sendo assim acho melhor me seguirem. Começaram a seguir o garoto, por escadas e muitas escadas até que chegaram a uma sala, pequena porém muita curiosa. O teto era completamente pintado com o tema de constelações, havia um grande pergaminho que improvisava uma lousa e algumas mesas e cadeiras. Reparando bem parecia mais com uma mini sala de aula. – Bom, já que não sabem de nada aqui vão fazer parte de seu “treinamento”. Conhecendo um pouco sobre origens-Capítulo 5 – Bom, começaremos com a origem de meu planeta, observem há muito muito tempo meus ancestrais tiveram que deixar nosso verdadeiro planeta natal, pois ele de algum modo havia sido explodido, por semanas eles navegaram por galáxias e galáxias até que acharam esta e entre todos os planetas dela o que mais se destacava era Diamond, deram esse nome pois no 3° dia que estavam aqui, choveu, mas não era uma chuva comum em Diamond chove diamantes! Alguns anos depois outras criaturas mágicas migraram para cá. “Uau” foi o que todos disseram. – Legal, mas ainda quero saber duas coisas: qual seu nome que até agora não nos contou e por que disse que somos mais que apenas crianças? – perguntou Firrena – Bom, essas são excelentes perguntas, meu nome é Epilef! Quanto ao o que eu disse a vocês é meio complicado de explicar sem espantá-los... – Nos espantar como assim? – Vocês têm poderes que nenhum outro ser no universo possui! – Epilef falou tão rápido que ninguém entendeu – Acho que deve falar por partes! – sugeriu Lily – Acho que vou fazer um resumo, é o seguinte: cada um tem poderes de acordo com a marca de nascença! – É o que?! – disseram todos – Vamos por partes então: Firrena, você consegue soltar fogo e lava pelas mãos, quando está com raiva seu cabelo pega fogo. Lily você pode fazer vento, tornados e ciclones. Robert pode controlar as plantas e fazer elas brotarem do chão. Nicole você pode fazer nevascas, gelo e neve. E você Nicolas pode fazer ondas, poças e chuva! – Peraí, quer dizer que somos... Mágicos? – Olha só! Você resumiu todas as coisas que eu ia demorar milhões de anos para explicar! – Sério?! Podemos experimentar? – Lily começou a se empolgar Os cinco seguiram Epilef até o jardim do castelo, lá haviam rosas, lírios e margaridas plantadas. – Bom aqui vamos fazer do treinamento de vocês, mas temos que terminá-lo até a festa de hoje à noite! – Epilef arregaçou as mangas e num abracadabra fez dois baldes de madeira aparecerem – Bem Nicolas, encha estes baldes por completo! – Como assim? Você quer que eu use meus poderes? – Exato! – Mas como eu faço isso? – É só se soltar e quando perceber já terá os enchido! – Ok! Nicolas fechou os olhos e procurou se concentrar. Estendeu a mão e de repente, água começou a jorrar de suas mãos! – Olha só! Eu consegui, eu consegui! – quando terminou de encher os baldes “desligou” os poderes – Agora eu! – exclamou Firrena – Muito bem, você sabe estalar os dedos? – Não... – Então olhe como eu faço e me copie – Epilef estalou os dedos e esperou Firrena fazer o mesmo Firrena errou umas seis vezes, mas na sétima consegui estalá-lo e acendeu uma chama! – Olha só! Eu acendi, acendi uma chama! Mas peraí ela não tá me machucando! – É por que você controla o fogo, ele faz parte de você! – Legal! Durante o resto da tarde todos treinaram e descobriram seus poderes. Mais tarde, quando já era noite a vila estava toda enfeitada com luzes. Uma enorme mesa no centro servia o banquete. Firrena estava apenas sentada na mesa, observando o movimento, não estava com vontade de dançar e também tentando raciocinar que ela tinha poderes. – Oi! – Firrena se virou para ver quem era, Epilef – Ah, oi – respondeu Firrena com a cabeça abaixada. – Parece desanimada – ele se sentou ao lado dela – Algum problema? – Não, só estou tentando associar tudo que está acontecendo. Ei, quando chegamos você falou algo sobre uma profecia! – Ah sim, a profecia tem seis anos, porém muito valorizada. – E o que ela diz? – Bom, diz que cinco crianças com os poderes da natureza viriam para Diamond e trariam a paz eterna. – Paz eterna? Do que? – Da Feiticeira Negra, Rainha das Trevas. – Por quê? – Firrena bateu as mãos contra o rosto – Por que, o que? – Por que sempre tem uma profecia que diz que aquelas pessoas que acabaram de chegar em um mundo mágico têm que deter o mal? – Talvez por que seja mesmo necessário! – E você sabe o que precisamos fazer? – Bom existem 6 elementos que se combinados podem destruir a Feiticeira, mas somente se forem certamente juntados. Seria bom se vocês partissem à procura deles amanhã! – Ok, mas você vai com a gente né? – Claro! Não perderia isso por nada! Nicole é sonambula-Capítulo 6 Era de manhã, antes mesmo do sol raiar. Todos estavam nos portões – a não ser Tanque que ficou no castelo – esperando Epilef, ele disse que tinha ido ao estábulo pegar uma coisa, mas até agora não havia voltado. – Ei gente! Olhem só o que eu trouxe! – Nossa isso é um... – Um dragão! O último da espécie! Venham, podem subir, voaremos nele para irmos mais rápido! Eles montaram no dragão e começaram a voar. Firrena particularmente achou aquilo incrível! Ela estava simplesmente voando! – Por onde vamos começar? – perguntou Nicolas – Não sei! Tenho que verificar o mapa! – gritou Epilef – O que? Eu não ouvi! – Vou descer um pouco então! Quando chegaram ao chão, todos saíram do dragão menos Epilef, ele parecia intrigado com algo. – Ei Epilef! Não vai descer? – Robert se aproximou – Estou tentando ler esse mapa! – Deixa eu ver! – Robert pegou o mapa, aquilo parecia mais um enigma, mas diferente do que fosse ele consegui lê-lo – Já entendi! – Então pode explicar? – Bom, mais ou menos eu entendi o que ele quer dizer, mas está em outro idioma. Epilef pegou o mapa, estava mesmo em outro idioma. – É a língua dos gnomos! Talvez encontremos alguns nesta floresta! – Boa ideia! Pessoal todo mundo por um lado, vamos procurar gnomos! – Mas eu vou com Firrena, caso ela caía em outro portal de novo! Cada um estava por um lado procurando gnomos, mas sem sucesso. – Ei Epilef, olha! – Epilef olhou para onde Firrena apontava, viu uma touca verde. Andou até ela e a cheirou – Esse cheiro não me é estranho! – Então do que é? De repente eles começaram a ouvir gritos então foram correndo ver o que era. Depois de atravessarem alguns arbustos finalmente encontraram alguns gnomos, mas eles estavam sendo atacados por uma espécie de aranha gigante. Sem pensar no que estava fazendo Firrena começou a soltar faíscas pelos dedos, espantando assim a aranha. Alguns segundos depois quando finalmente abriu os olhos, viu os pequenos humanoides pularem e dançarem em sua volta, um ansião que se aproximava disse: – Salvou nosso vilarejo de um ataque, como podemos retribuir? – Não precisam retribuir nada, foi um prazer ajudar ¬ – Não, eu insisto sem você todos nós etariamos mortos! – o ansião pegou algo oval e colorido de dentro de sua túnica – Pegue, é um ovo e em três dias chocará! – Obrigada, agora precisamos ir, ainda temos cinco elementos para achar! – Cinco elementos? Vocês são os jovens que vão trazer a paz eterna? – É, acho que sim! Novamente obrigada pelo ovo, mas agora precisamos mesmo ir, tchau! – disse Firrena se virando para Epilef – Ah sim, temos que começar o mais rápido possível! Aliás temos um mapa que está na língua de vocês, poderiam traduzir? – Isso não será necessário, um de nossos ferreiros tem algo que pode lhes ajudar! – o gnomo assovio ou pelo menos tentou, pois não fez nenhum barulho. De repente uma caixa apareceu “voando” o gnomo a pegou e abriu-a revelando alguns amuletos – Pegue! Isto é para ajudar vocês! – Mas no que pedras vão nos ajudar? – Não são apenas pedras, esses amuletos vão começar a brilhar quando vocês chegarem perto do amuleto correspondente! – Obrigada, agora temos mesmo que ir. Tchau! Firrena e Epilef deixaram o vilarejo, agora em direção ao dragão. – Finalmente! Estavamos procurando vocês! – disse Lily, quando chegaram lá – Eai, acharam algum gnomo? – quis saber Robert – Melhor do que isso! – Firrena abriu a caixa e contou aos amigos toda a história – Legal, mas agora temos que os preocupar onde vamos dormir! – avisou Nicolas – E que tal se armassemos as barracas que touxemos? – sugeriu Lily – Ok então! Todos pegaram as mochilas e dentro delas tiraram as barracas. Algum tempo depois quando Firrena já tinha terminado de montar a sua antes de todos saiu para pegar alguns gravetos. – Voltei pessoal! – disse Firrena, segurando no máximo vinte galhos. Em seguida arrumou-os no chão, e os acendeu com seu fogo – Gente, eu trouxe marshmellwos! – disse Nicole tirando os marshmellwos da mochila – O que são marshmellwos? – perguntou Epilef cheio de dúvida – Você não sabe o que são? Epilef balançou a cabeça negativamente. – Bom é um doce de... comer! – Acho que vou experimentar então! Nicole abriu o saquinho de marshmelwos e colocou cada um espetado em alguns gravetos que haviam sobrado. Epilef esquentou o seu na fogueira e quando ficou douradinho o comeu. Era delicioso. – Agora que todos terminaram de comer, que tal contarmos histórias de terror? – sugeriu Robert – Ah claro! Assuste as crianças, é uma ótima ideia! – disse Nicolas com sarcasmo – Ok então, o que podemos fazer? – E se fossemos dormir? Já está tarde! – Ok, eu fico de vigia! – ofereceu-se Firrena – Boa noite então, vamos Nicolas? – chamou Nicole – Ok, boa noite gente! Em seguida Robert entrou em sua barraca, depois Lily e por fim Epilef que ficou na barraca de Firrena. Quando não havia mais ninguém ali Firrena pegou em sua mochila seu boné azul que havia ganhado dos pais adotivos, um caderno e caneta. Subiu no galho de uma árvore e começou a escrever: 02/07/2013 Sei que não sou muito fã de diários, mas tenho que desabafar em algum lugar. Hoje acordei pensando que iria passar apenas uma semana no acampamento com meus novos amigos, mas como Nicolas disse mais cedo meu “espírito de aventura” acabou atrapalhando tudo: Nós acabamos em uma outra dimensão que mesmo estando em 2013 não evolui nadinha desde da Idade Média e o pior é que por de nossas marcas de nascença temos poderes e precisamos derrotar a Rainha das Trevas, pois caso o contrário ela vai destruir tudo e todos! E sinceramente estou com um pouco de medo, e se não conseguirmos? E se esse palneta inteiro for destruído? De repente Firrena escutou passos, então pulou do galho, mas ao chegar no chão era só Nicole. – Ah, oi Nicole! Infelizmente não obteve resposta. Alguns segundos depois Nicolas apareceu. – Obrigado por não deixá-la fugir! – Fugir? Como assim? – É que Nicole é sonambula, um dos piores tipos: ela anda, escreve e canta dormindo! – Ata, eu não sabia disso... – Bom, acho que vou levá-la de volta para a barraca. Boa Noite! – Boa Noite! Firrena voltou para seu galho e ficou acordada o resto da noite. Muito longe dali ficava o castelo da Rainha das Trevas que nunca dormia e neste momento estava conversando com seu braço direito. – Majestade, sinto em lhe informar que eles chegaram, ontem de manhã! – Sendo assim, espero que você aja rápido! Não podemos deixar que eles estraguem meu novo império! ~Luna
Posted on: Fri, 18 Oct 2013 23:19:20 +0000

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